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Colunistas PDT decide hoje se deixa o governo e entrega 214 CCs

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O PDT reúne hoje seu diretório estadual para decidir se desembarca do governo Sartori, onde até poucos dias detinha as secretarias de Obras e da Educação. Atualmente, o partido ocupa apenas a Educação e um número de cargos de confiança que, segundo fontes, estaria em torno de 214, distribuídos entre a Capital e o interior. Dentro do partido há quem entenda que a decisão de abandonar o apoio ao governador José Ivo Sartori não significa necessariamente que o PDT tenha de entregar os cargos de confiança.

Projeto para 2018

Os defensores do desembarque defendem que o partido se descole do governo para não contaminar as candidaturas de Jairo Jorge, ao Piratini, e José Fortunati, ao Senado em 2018.

PMDB aliviado

Entre os peemedebistas, e mesmo na bancada do PP, há uma sensação de alívio, caso o PDT faça a opção de anunciar publicamente o rompimento ou independência em relação ao governo Sartori. A sensação reinante entre os partidos da base é a de quem “vendeu e não entregou a mercadoria”, já que o PDT recebeu espaço no governo, mas nunca transmitiu segurança em relação ao apoio ao governo.

A base governista está convicta de que Sartori vá reverter o quadro de crise até o primeiro semestre do ano que vem, e esse êxito seria capitalizado eleitoralmente apenas pelos aliados de hoje.

Mais mudanças na Previdência

De olho na votação da proposta de emenda à Constituição da Reforma da Previdência, o governo começa a semana em Brasília discutindo novos ajustes na proposta. À frente do diálogo com a Câmara dos Deputados, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. A presença de Padilha na linha de frente das negociações mostram que o envolvimento do seu nome em nova notícia de delação na Lava-Jato não abala sua disposição de manter a rotina de trabalho normal.

O governo poderá ter de ceder ainda mais do que os cinco pontos anunciados na última quinta-feira, se quiser, de fato, aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional. Dois tópicos estão na mira dos congressistas: o tempo de contribuição de 49 anos e o estabelecimento de uma idade mínima diferente para homens e mulheres. Poderá haver uma convergência para que as mulheres se aposentem com 62 anos, e não aos 65 anos previstos como regra para homens.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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