Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 24 de novembro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O PDT gaúcho está dividido sobre a campanha eleitoral de 2018, quando o partido deverá apresentar candidaturas ao governo do Estado – Jairo Jorge, ex-PT – e ao senado, com o prefeito de Porto Alegre José Fortunati. Ontem, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, tradicional aliado do Partido dos Trabalhadores, insistiu em entrevistas à imprensa, que o PDT precisa desvincular logo a sua imagem do governo de José Ivo Sartori, onde ocupa secretarias, e dezenas de cargos de confiança. Na bancada estadual a posição enfrenta resistências. A decisão será tomada em reunião do diretório regional do PDT que acontece dia 5 de dezembro.
Pozzobon em São Paulo
Prefeito eleito de Santa Maria, o deputado Jorge Pozzobon (PSDB), esteve ontem em São Paulo para agradecer ao governador Geraldo Alckmin, o apoio que recebeu na campanha eleitoral. O governador de São Paulo, amigo da ex-governadora Yeda Crusius – que tomará posse na Câmara Federal em janeiro – visitou Santa Maria no momento mais agudo da última campanha eleitoral para apoiar a campanha de Pozzobon.
Ontem, Pozzobon assinou a minuta de um termo de cooperação entre a cidade de Santa Maria e o governo de São Paulo. À tarde, o futuro prefeito participou do encontro do Movimento Brasil Competitivo onde se manifestou sobre algumas medidas que adorará no início do seu governo, como a extinção de secretarias, revisão de contratos com prestadores de serviços e de aluguéis de prédios usados pelo município. O foco, segundo Pozzobon, é direcionar o maior volume possível de recursos para a área da saúde.
Aod Cunha e o ajuste fiscal
Protagonista do histórico ajuste fiscal realizado durante o governo de Yeda Crusius, Aod Cunha comentou ontem que “foi tão difícil fazer o ajuste fiscal no Rio Grande do Sul e foi tão fácil destruí-lo. Fica a lição: assim como o controle da inflação, o equilíbrio fiscal deve ser um valor da sociedade, independente de partidos. Que o Rio Grande do Sul volte a se equilibrar e que saiba manter essa conquista”.
Ana Amélia a favor da cláusula de barreira
A senadora gaúcha Ana Amélia deixou claro ontem que “votei a favor das aprovação do projeto que institui a cláusula de barreira para reduzir o excessivo número de partidos políticos e contribuir para a moralização do sistema político”. Ana Amélia justifica que “partidos não podem ser criados para servir de balcão de negócios, usando dinheiro do fundo partidário, que é público, quando faltam recursos para a saúde, a educação e segurança, ou para vender espaço no horário eleitoral”.
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