Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 10 de agosto de 2015
Alimento tradicional da culinária do Rio Grande do Sul, seja cozida, frita ou assada, a batata-doce alcança um novo patamar com pesquisa inédita no Estado, feita pela Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro). Até então restrito à mesa dos gaúchos, o produto, com grande volume de biomassa, passa a também ser transformado em álcool. “É considerado de superior qualidade para componentes farmacológicos, bebidas especiais e combustão”, explica o pesquisador Zeferino Genésio Chielle (64), que está à frente do estudo pela Fepagro Vale do Taquari – Centro de Pesquisa Emílio Schenk.
O processo de avaliação do potencial da batata-doce levou cerca de dez anos e contou com a parceria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que fez as análises em laboratório. A descoberta, por enquanto, permanece sob a tutela da Fepagro, mas tem previsão de lançamento no início do ano que vem, na Expoagro Afubra .