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Saúde Pesquisa revela que 12,5% dos profissionais já tiveram algum relacionamento amoroso no ambiente de trabalho

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Não esconder o romance e saber administrar rompimentos são dicas de especialistas para que uniões não prejudiquem o trabalho. (Foto: Reprodução)

Sabe aquele jantar romântico que os casais fazem para comemorar datas especiais? Boa parte de tais ceias românticas só acontece porque essas pessoas dividiram, um dia, o mesmo local de trabalho. Uma pesquisa feita por um portal de carreiras identificou que, num universo de 3.015 consultados, 12,5% já haviam tido (ou ainda têm) uma relação mais do que afetuosa com um colega da empresa. E não são apenas casos pontuais na vida. Apesar de a maioria (61,9%) relatar apenas um relacionamento no trabalho, aqueles que tiveram dois somam 21,8%, ao passo que três são 7,8% e de quatro a 13 representam 8,5%.

Foi a primeira vez que o Vagas.com fez um levantamento como este e os resultados, segundo o coordenador da pesquisa na empresa, Rafael Urbano, surpreenderam. “Como o brasileiro é muito expansivo, a gente achou que teria um número mais expressivo. E de, uma maneira geral, as pessoas se mostraram cautelosas. Dentro da parcela dos que afirmam nunca ter tido um relacionamento na empresa, a maioria (54,9%) disse que não mistura vida pessoal com profissional”, destaca.

Para o psicólogo e pesquisador da comunicação humana Cláudio Paixão, a pesquisa exibe nada mais que uma consequência natural do convívio humano. “Com tanto tempo junto, é normal que os colegas comecem a reparar em gostos semelhantes e atributos físicos atraentes. Isso acaba criando uma conexão, que pode fluir para um relacionamento”, explica.

Cuidados.
Porém, Ana Ligia Finamor, coordenadora dos MBAs da FGV (Fundação Getulio Vargas) e doutora em desenvolvimento humano, expõe que os cuidados devem ser minuciosos. “O meio corporativo é competitivo. Se você der espaço, alguém pode usar o seu relacionamento para puxar seu tapete”.

Nesse sentido, a primeira dica da especialista é jamais esconder o relacionamento. Manter tudo às claras diminui as chances de fofoca e especulação. Na sequência, ela destaca que demonstrações de carinho e utilização de apelidos carinhosos também devem ser evitados, até mesmo em canais de comunicação privados da companhia. “Outra coisa fundamental é não se afastar dos colegas. Se possível, vale evitar ficar perto do parceiro ou da parceira dentro da empresa. E se os cargos forem de diferentes níveis hierárquicos, o cuidado deve ser ainda maior. Todos os critérios por trás de uma decisão precisam ficar devidamente esclarecidos para que a equipe não levante suspeitas de favorecimento”, aconselha.

Para Ana, existe apenas um caso em que nenhuma dessas dicas se aplica: quando a empresa proíbe de maneira expressa o relacionamento. “Se este é o quadro, a pessoa tem de escolher entre o namoro ou a empresa. Porque, certamente, será demitida, mesmo que o motivo alegado seja outro”, afirma a especialista, ponderando que isso é cada vez menos frequente.

Consequências legais.
A pesquisa feita pelo portal de empregos também questionou se as empresas onde as pessoas trabalham têm políticas sobre relacionamento amoroso entre colegas. A maioria (56,7%) afirmou que não há nada nesse sentido, enquanto 24,5% disseram que sim. Já uma parcela, de 18,8%, não soube responder. Segundo o advogado Marcus Vinícius Cordeiro, a empresa não pode proibir, porque isso seria uma invasão à privacidade. Entretanto, é possível estabelecer normas gerais de comportamento e conduta, como proibir manifestações de carinho. “Judicialmente, a alegação de que mandou embora por causa de um relacionamento não é válida. Mas argumentos como brigas e utilização do relacionamento para exercer influência podem até acabar em justa causa”, avisa. (AG)

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https://www.osul.com.br/pesquisa-revela-que-125-dos-profissionais-ja-tiveram-algum-relacionamento-amoroso-no-ambiente-de-trabalho/ Pesquisa revela que 12,5% dos profissionais já tiveram algum relacionamento amoroso no ambiente de trabalho 2016-06-30
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