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Ciência Pesquisadores descobriram uma “vacina” contra o câncer

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Ronald Levy e Idit Sagiv-Barfi lideraram os trabalhos de pesquisa. (Foto: Steve Fisch/Stanford)

Pesquisadores da Universidade de Medicina de Stanford, nos Estados Unidos, descobriram uma “vacina” contra o câncer: Trata-se da aplicação de células T – grupo responsável pela defesa do organismo – diretamente em tumores. As informações são da agência de notícias Ansa.

Os experimentos foram realizados em ratos, e foi verificado que, ao aplicar um pouco de agentes estimulantes de imunidade diretamente em seus tumores, todos os traços de câncer são eliminados do animal, inclusive metástases. Agora os cientistas se preparam para testar o tratamento em pacientes humanos com linfoma. Caso a eficácia seja comprovada, o método seria mais barato que outros tratamentos e não causaria tantos efeitos colaterais, como a quimioterapia.

Para isso, serão utilizados dois agentes de defesa: uma parte do DNA, os oligodesoxinucleótidos de CpG – responsáveis por estimular a imunidade –, e a imunoglobina que liga ao OX40, ativando as células T para guiar o caminho contra as células cancerígenas. “Quando usamos os dois agentes juntos, eliminamos todos os tumores do corpo”, comentou Ronald Levy, professor de oncologia e um dos autores do estudo. Além dele, a professora Idit Sagiv-Barfi contribuiu para a pesquisa.

Pioneiro

Levy é pioneiro no campo da imunoterapia contra o câncer, na qual os pesquisadores tentam aproveitar o sistema imunológico para combater o câncer. A pesquisa em seu laboratório levou ao desenvolvimento do “rituximab”, um dos primeiros anticorpos monoclonais aprovados para uso como tratamento anticancerígeno em humanos.

Algumas abordagens de imunoterapia dependem da estimulação do sistema imunológico em todo o corpo. Outras visam os pontos de verificação que ocorrem naturalmente, que limitam a atividade anticancerígena das células imunes. Outras, como a terapia com células T, recentemente aceitas para tratar alguns tipos de leucemia e linfomas, exigem que as células imunes do paciente sejam removidas do corpo e manipuladas geneticamente para atacar as células tumorais. Muitas dessas abordagens foram bem-sucedidas, mas cada uma tem desvantagens – de efeitos colaterais difíceis de lidar a tempos de preparação ou tratamento elevados e de alto custo.

“Todos esses avanços de imunoterapia estão mudando a prática médica”, disse Levy. “Nossa abordagem usa uma única aplicação de quantidades muito pequenas de dois agentes para estimular as células imunes apenas no próprio tumor. Nos camundongos, vimos efeitos surpreendentes do corpo, incluindo a eliminação de tumores em todo o animal”, afirmou.

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https://www.osul.com.br/pesquisadores-descobriram-uma-vacina-contra-o-cancer/ Pesquisadores descobriram uma “vacina” contra o câncer 2018-02-15
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