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Brasil A Petrobras põe à venda as suas operações no Paraguai

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A expectativa da estatal é que o dinheiro seja liberado ainda este ano. (Foto: divulgação)

Depois da Argentina e do Chile, a Petrobras vai sair do Paraguai. A Petrobras informou que iniciou a etapa de divulgação para a venda de seus ativos no Paraguai soltando aviso (teaser) a potenciais investidores interessados.

Em comunicado ao mercado, a companhia esclareceu que o objetivo é vender integralmente sua participação acionária nas empresas Petrobras Paraguay Distribución Limited (PPDL UK), Petrobras Paraguay Operaciones y Logística SRL (PPOL) e Petrobras Paraguay Gas SRL (PPG). A Petrobras tem ativos de distribuição e venda de combustíveis no Paraguai desde 2006. A meta de venda de ativos da Petrobras é de US$ 21 bilhões entre este ano e 2018.

No Paraguai, a Petrobras atua, por meio dessas companhias, no mercado de distribuição e comercialização de combustíveis, GLP e lubrificantes, e dispõe de uma rede de 197 postos de revenda e 113 lojas de conveniência. Também atua nos segmentos de aviação, com operação em três aeroportos, e de grandes consumidores (“B2B”), sendo a maior distribuidora de combustíveis no país. Na área de logística a Petrobras tem um terminal próprio de distribuição na cidade de Villa Elisa.

O teaser, que contém as principais informações sobre os ativos que serão vendidos, bem como os critérios objetivos para a seleção de potenciais participantes, está disponível no site da Petrobras.

Em maio, a empresa incluiu a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, no plano de venda de ativos. A estatal decidiu também se desfazer de sua fatia na polêmica Petrobras África, onde tem parceria com o banco BTG Pactual. A inclusão das duas empresas foi definida em reunião da diretoria da companhia. Os diretores da Petrobras aprovaram também uma nova metodologia de negociações do programa de desinvestimentos, com o qual a Petrobras espera arrecadar um total de 21 bilhões de reais até 2018.

O processo de venda de ativos havia sido suspenso em dezembro pelo TCU (Tribunal de Contas da União), que determinou à Petrobras a adoção de um modelo mais transparente para a condução das negociações. A empresa não listou todos os ativos incluídos na nova fase do plano de desinvestimentos, citando apenas Pasadena e as operações na África.

A expectativa é de que ativos de refino no Brasil também sejam incluídos, além de fatia da BR Distribuidora, a rede de postos de combustíveis que é a maior subsidiária da estatal. Localizada no estado norte-americano do Texas, a refinaria de Pasadena é investigada na Operação Lava-Jato por causa de cláusulas que beneficiaram o antigo sócio da estatal, a belga Astra Oil. Após disputa judicial, a Petrobras pagou pela refinaria 1,1 bilhão de dólares, 27 vezes mais do que a Astra havia desembolsado pela empresa um ano antes da entrada da estatal. Em 2006, a Petrobras pagou 360 milhões de dólares por 50% da refinaria.

O valor foi maior do que o pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria toda, no valor de 42,5 milhões de dólares. Por causa das cláusulas do contrato, a estatal foi obrigada a comprar toda a unidade, o que resultou em um gasto total de 1,18 bilhão de dólares.

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https://www.osul.com.br/petrobras-poe-venda-suas-operacoes-no-paraguai/ A Petrobras põe à venda as suas operações no Paraguai 2017-07-08
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