Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 4 de maio de 2015
Aparelhada pelo PT, a Petrobras conferiu seu prêmio de Jornalismo de 2013 à TVT, emissora do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ligada à Gráfica Atitude e à CUT (Central Única dos Trabalhadores), todos controlados pelo partido. Usada pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto para “lavar” dinheiro afanado da Petrobras, a Editora Gráfica Atitude integra a rede de comunicação dos sindicatos dos Bancários de São Paulo e dos Metalúrgicos do ABC.
Império
Os sindicatos são donos da Revista do Brasil, da gráfica Atitude, da Rádio Brasil Atual, da agência de notícias RBA e de mais dois jornais.
Transferência
Em 2013, a TVT, a “TV do Lula”, ganhou licença da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e aval do governo para transferir suas antenas de São Caetano (SP) para a avenida Paulista, na capital.
Tudo dominado
Por ordem de Lula, o então ministro Paulo Bernardo (Comunicações), investigado na Operação Lava-Jato, deu aval à transferência das antenas da TVT.
Donos do pedaço
A TVT, um presente de Lula, está em nome de Fundação Sociedade Comunicação dos sindicatos dos bancários e dos metalúrgicos do ABC.
Posse de ministro tira royalties da gaveta do STF
Tão logo o sucessor de Joaquim Barbosa assuma no STF (Supremo Tribunal Federal), seu presidente, Ricardo Lewandowski, vai colocar em pauta as ações sobre a partilha dos royalties do petróleo. A nova lei estabelece distribuição mais igualitária das receitas entre os estados “produtores” e não produtores de petróleo, mas tudo foi suspenso por liminar de 2013, da ministra Cármen Lúcia, que na prática mantém em vigor a lei antiga.
Vetos derrubados
O Congresso derrubou os 142 vetos à nova lei de partilha dos royalties. Dilma não queria que as novas regras tivessem eficácia imediata.
Inconstitucional?
Após a derrubada dos vetos de Dilma, os governos do Rio, Espírito Santo e São Paulo alegaram, no STF, a inconstitucionalidade da lei.
Produtor é a União
O Congresso entendeu que não há “estados produtores”: a riqueza do subsolo é da União e deve ser compartilhada por todos os brasileiros
Novo CEO do HSBC
Investigado em CPI no Senado, na França e Estados Unidos, o HSBC terá novo presidente no Brasil no segundo semestre. Paulo Maia, que o presidiu na Austrália e no Canadá, substituirá André Brandão, o atual.
Sola de sapato
No corpo-a-corpo pela própria aprovação para ministro do STF, o advogado Luiz Edson Fachin, tem sido mais visto no Senado que a maioria dos parlamentares. Já merece um gabinete.
Marcha pró-impeachment
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) avisou a aliados que o pedido de impeachment de Dilma só será protocolado em 27 de maio, quando a oposição pretende levar 100 mil manifestantes a Brasília.
Na janela do banco da frente
Os tucanos estão apreensivos. A saída de Marta Suplicy foi articulada pelo vice-governador Márcio França (PSB), com aval de Geraldo Alckmin (PSDB). Isso a torna a principal pré-candidata à prefeitura paulistana.
Assinatura digital
O Senado vai dar certificado digital aos 6 mil servidores, mas não sabe o custo. A alegação é que, com assinatura digital, a Casa reduzirá o consumo de papel e agilizará o trâmite de processos internos. Ah, bom.
Área pública invadida
A Câmara dos Deputados invadiu o estacionamento público localizado no Anexo IV. A área foi fechada ao público e, no local, inseridas faixas de “privativo”, para acomodar assessores de suas excelências.
Mundo animal
Conhecido por sua defesa aos animais, o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) conseguiu aprovar na Câmara projeto de lei que prevê cadeia para quem maltratar bichos. Tripoli está sorrindo à toa.
Milhões no ralo
O governo do Distrito Federal continua fazendo birra para não ocupar o centro administrativo que, inaugurado há quatro meses, custou R$ 600 milhões. Por que? Porque foi construído pelo governo anterior.
Mantra
Com Marta Suplicy, o PSB ganha uma senadora e um mantra, adotada por ela nos tempos de ministra do Turismo: “relaxe e goze”.
PODER SEM PUDOR
Eu nomeio, você paga
O falecido Humberto Lucena (PB) adorava nomear parentes, quando presidiu o Senado. Ao ser tachado de “a caneta mais rápida de Brasília”, chamou o repórter que o ironizara ameaçando processo. E lorotou: “Nomear parentes só é pejorativo no Sul. No Nordeste, o povo até gosta.” O jornalista, nordestino de Pernambuco, perdeu a paciência. Puxou Lucena pelo braço e disse ao seu ouvido, firme, quase gritando: “Nós dois sabemos que o senhor. está mentindo, mas vou fingir que não ouvi”. Lucena não tocaria mais no assunto. Nem processaria o jornalista.
Com Gabriel Garcia, Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
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