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Brasil A Petrobras reduziu o preço da gasolina em 3,9% na refinaria. É o maior corte desde julho

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Importadoras acusam a Petrobras de praticar preços abaixo do mercado internacional. (Foto: Banco de Dados/O Sul)

A Petrobras iniciou a sexta-feira com redução de 3,9 por cento nos preços da gasolina nas refinarias, o maior corte desde o de 5,9 por cento observado em 1º de julho do ano passado, quando a estatal colocou em prática uma nova sistemática de formação de cotações dos combustíveis.

Com o reajuste, a alta acumulada de lá para cá nos preços do derivado de petróleo, que chegou a superar 20 por cento em alguns momentos, está agora em 6 por cento.

Essa é a segunda redução expressiva para a gasolina no espaço de uma semana – no dia 9 a Petrobras já havia cortado o preço do combustível em 3 por cento – e ocorre após um recuo recente nas referências internacionais do petróleo, em meio a sinais de oferta ainda consistente, bem como nas da gasolina.

Paralelamente, a Petrobras anunciou também que os preços do diesel nas refinarias foram cortados em 2,3 por cento a partir desta sexta-feira.

A nova sistemática de formação de preços da Petrobras prevê reajustes quase que diários e procura as oscilações no mercado internacional –os repasses ao consumidor final, entretanto, dependem da estratégia das distribuidoras.

Recentemente, autoridades, incluindo o presidente Michel Temer, reclamaram que os cortes realizados pela Petrobras não estavam chegando ao consumidor final. Houve até mesmo declarações de que o setor de combustíveis praticaria cartel, da parte do ministro Moreira Franco, que encaminhou o assunto ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

O segmento afirma que o País conta com cerca de 40 mil postos que concorrem no mercado, e que o repasse de preços da Petrobras não ocorre imediatamente aos reajustes realizados pela estatal, devido a questões técnicas e operacionais.

Na última semana, contudo, os preços nas bombas dos postos caíram e interromperam uma série de várias semanas de altas.

Associação

A Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras) fez recentemente críticas à atual política de preços de combustíveis da Petrobras na assembleia de acionistas realizada no fim do ano passado. O estatuto da companhia foi alterado para determinar que a União compense a empresa anualmente por prejuízos causados na ocasião em que sejam praticados preços de derivados abaixo do valor de mercado. Segundo a entidade, a política atual, de preços aderentes ao mercado internacional, levou a petroleira a perder mercado de combustíveis no Brasil.

“Entendemos que uma empresa estatal pode, e deve ter outros objetivos, além de maximizar seus lucros no curto prazo, postura típica das multinacionais privadas controladas por agentes do sistema financeiro. O desenvolvimento e a segurança energética nacionais estão entre os objetivos típicos das estatais do setor”, informou a Aepet, em documento anexado à ata da assembleia.

No documento, a entidade informou que, com a nova política de preços da Petrobras, “ganham os refinadores norte-americanos, os traders internacionais, os importadores de capital privado e as distribuidoras privadas.

Perde a Petrobras com a ociosidade de suas refinarias e a entrega da sua participação no mercado brasileiro de combustíveis”. Por outro lado, no documento, a Aepet também reconheceu “excessos e erros” na política de preços praticada entre 2011 e 2014, em que os preços eram subsidiados ao consumidor.

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https://www.osul.com.br/petrobras-reduz-o-preco-da-gasolina-em-39-na-refinaria-e-o-maior-corte-desde-julho/ A Petrobras reduziu o preço da gasolina em 3,9% na refinaria. É o maior corte desde julho 2018-02-16
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