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Armando Burd Placar eletrônico não foi aberto

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Maílson da Nóbrega, ministro da Fazenda no governo Sarney, não teve força para conter a inflação que chegou a índice recorde. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

As duas sessões extraordinárias convocadas para ontem, na Câmara Municipal de Porto Alegre, não se realizaram por ausência do número mínimo em plenário, que é de 19 vereadores.

Estavam na pauta de votações dois projetos do Executivo. Um para criar o Regime de Previdência Complementar dos funcionários públicos municipais.

O outro, mais polêmico, faz a revisão da planta de valores dos imóveis e aumenta o Imposto Predial e Territorial Urbano bem acima da inflação.

Temor e desgaste

A falta de quorum foi resultado de dois movimentos. De um lado, a base do governo tinha certeza de que não atingiria 19 votos necessários para aprovação. De outro, a oposição quis provocar desgaste do Executivo e não registrou presença.

Mais um conflito

A próxima sessão plenária está marcada para segunda-feira, a última antes de começar o recesso. Se houver quorum, os projetos do Executivo serão atropelados pela ordem do Judiciário de votar o pedido de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior. Motivo: no ano passado, liberou 48 milhões e 700 mil reais para a Carris e o orçamento aprovado pela Câmara não permitia mais do que 9 milhões e 800 mil.

Rescaldo

A intervenção da Brigada Militar na Câmara Municipal, esta semana, foi provocada pela exigência de sindicalistas de que todas as galerias ficassem reservadas para os servidores contrários aos projetos do Executivo. Quando souberam que deveria haver divisão com grupo de apoio ao Executivo, incentivaram o quebra-quebra na portaria. Como a guarda municipal se mostrou insuficiente para contê-los, e antes que chegassem ao plenário, a Tropa de Choque foi chamada pelo presidente Valter Nagelstein.

Velha esperança

O governador José Ivo Sartori espera retornar de Brasília com um cheque para compra de equipamentos. Participará de encontro com o presidente Michel Temer na segunda-feira. O assunto será segurança pública.

Estão chegando

O plano quinquenal da China reforça aplicações no exterior. Desde 2003, o Brasil recebeu 64 bilhões de dólares que envolvem 92 projetos. Há mais 200 bilhões disponibilizados. O Rio Grande do Sul consta da lista dos estados preferenciais para novos investimentos.

Precisa mudar

Perguntas indispensáveis aos candidatos à Presidência da República:

1ª) Indicarão pessoas alinhadas politicamente ao poder para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal?

2ª) No funcionalismo público, o teto salarial definido pela Constituição inclui os múltiplos agregados ou ficam fora?

Não para

A deputada estadual Manuela D’Ávila prossegue com a agenda nacional: fará palestra, sexta-feira próxima, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Repete

O governo do Estado terminou de pagar os salários de maio a 13 de junho. A data se repetiu ontem, dia 13, para concluir depósitos a todos os funcionários públicos.

O que já passamos

A 14 de julho de 1988, o ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, comentou que a inflação de 22 por cento em junho foi “acidente de percurso”. Repetiram-se nos meses seguintes, chegando ao final do ano com 980 por cento.

Desculpa de sempre

No começo de fevereiro de 1989, o ministro Maílson se hospedou na casa de um amigo na praia de Jurerê, Florianópolis. Com o anúncio da inflação de janeiro, que chegou a 37 por cento, repórteres queriam ouvi-lo, mas se recusou a falar. Foi preciso o anfitrião interceder para que aparecesse, dizendo que era “mais um acidente de percurso”. Acrescentou que afastava a adoção de “medidas heroicas” como novo choque econômico.

Pagamos caro pela sucessão de equívocos e insistência na má gestão.

Cenário de interesses

Nos dias que antecedem o começo das convenções, dirigentes de partidos nanicos tornam-se protagonistas do filme Procuramos o Favorito.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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