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Por Redação O Sul | 10 de fevereiro de 2017
O governador José Ivo Sartori e o ministro da Justiça em exercício, José Levi Mello do Amaral Júnior, lançaram o Plano Nacional de Segurança Pública, que terá uma série de ações a partir de Porto Alegre – uma das cidades-piloto no País. A cerimônia foi no Palácio Piratini nesta sexta-feira (10).
O governador também assinou o Pacto Federativo pela Segurança Pública, documento pelo qual o governo federal e os governos estaduais firmam parceria para o combate à criminalidade e promoção da segurança.
O Plano Nacional, que já foi lançado em Aracaju (SE) e Natal (RN), tem foco em ações integradas e na redução de homicídios dolosos, feminicídio e violência contra a mulher; na racionalização e modernização do sistema penitenciário; e no combate à criminalidade organizada transnacional.
De acordo com o ministro em exercício, as palavras-chave do Plano que se inicia são “integração, colaboração e cooperação”. Trata-se de uma parceria que envolve as polícias e demais organismos da área de segurança nos níveis federal e estadual. “O Plano é algo concreto e em aplicação. Foi feito com diálogo, com vários órgãos, tem respaldo e respeita as peculiaridades dos estados”, assinalou.
Uma das principais ações é a montagem do Núcleo de Inteligência, que unirá as áreas de inteligência das Polícias Federal, Rodoviária Federal com as Polícias Militar e Civil e do Estado e as áreas de inteligência penitenciária federal e estadual. Um mapa, atualizado em tempo real, marcará as áreas de incidência de crimes e outras informações, possibilitando a execução de operações específicas no combate ao crime.
O Plano prevê, por exemplo, ações como o reforço na presença de policiais em áreas de maior incidência criminal, previamente analisadas, integração de dados dos boletins de ocorrência, e reaparelhamento de Guardas Municipais de Tramandaí e Canoas, além do fortalecimento do combate a crimes transnacionais.
Também foi assinado acordo de cooperação entre União, por meio da Secretaria Nacional de Políticas de Drogas, governo do Estado, Tribunal de Justiça e Ministério Público, para capitalização do Fundo Nacional Antidrogas.
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