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Cláudio Humberto Planos de saúde deram R$ 55 milhões a políticos em 2014

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

“A Polícia Federal pretende é aumentar o combate à corrupção.” – Delegado Fernando Segóvia, que assumiu a direção geral da Policia Federal na 6ª feira

Os planos de saúde se prepararam para aprovar o projeto da nova lei do setor: na campanha de 2014, eles distribuíram quase R$ 55 milhões (exatos R$ 54,9 milhões) para financiar nada menos do que 131 candidatos, dos quais 60 foram eleitos e se encontram no exercício dos seus mandatos. A “bancada dos planos de saúde” na Câmara soma 29 deputados. As empresas também ajudaram a eleger três senadores.

Planos macabros

Os planos de saúde estavam mal intencionados em 2014: “investiram” em políticos 263% a mais que os R$ 15,1 milhões da eleição de 2010.

Estava tudo armado

A partir da Câmara eleita em 2014, as empresas articularam o projeto da nova lei dos planos de saúde, o mais duro ataque aos segurados.

Mais que os bancos

Quarenta planos de saúde se juntaram para “investir” R$ 54,9 milhões na campanha política, bem menos que a soma de doações dos bancos.

Rede de influência

Além de Dilma Rousseff (PT), que recebeu R$ 11 milhões, os planos de saúde elegeram também três governadores e 29 deputados estaduais.

Aloysio fica com Temer, se o PSDB deixar

O ministro Aloysio Nunes (Relações Exteriores) ficará no cargo até abril, quando terá que se demitir para ser candidato à reeleição como senador, mas isso somente ocorrerá se o PSDB não se opor. O presidente Michel Temer, que é amigo de Aloysio há décadas, tem dito que se orgulha de seu trabalho. E ele próprio gosta do que faz. E o ministro, que não é da carreira, caiu nas graças dos diplomatas.

Expectativa

Aloysio somente deixará de ser chanceler caso o seu partido determine que todos os filiados entreguem os cargos no governo.

Segundo voto

O ministro das Relações Exteriores disputará, com chances, uma das duas vagas no Senado. Em 2010, ele recebeu mais de 11 milhões de votos.

Um “baque”

A eventual saída de Aloysio, em uma situação de rompimento do governo com o PSDB, seria um “baque” para Temer.

Discursos sequestrados

Agora filiado ao PSB, o ex-ministro e ex-deputado Aldo Rebelo (SP), ex-PCdoB, anda desanimado com a política: “a agenda politicamente correta sequestrou os discursos dos partidos políticos no Brasil”. Ele diz haver temas que dizem respeito apenas à intimidade das pessoas.

Cresceu 100.000%

Quando se iniciou a distribuição de verbas a partidos pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em 1994, o total para todo o ano foi de R$ 729 mil. Em 2017, a conta do fundo partidário deve fechar em R$ 750 milhões.

Recordar é viver

O único caso em que candidato a presidente com rejeição maior venceu o segundo turno foi quando Lula derrotou Alckmin (PSDB), em 2006. Lula tinha 30% de rejeição, contra cerca de 24% do tucano.

Para inglês ver

Na Câmara, a agenda da semana do feriadaço da Proclamação da República prevê “debates” para quatro dias, com destaque para um transcendental encontro com o autor de um livro sobre… a Câmara.

Faz de conta

No Senado, somente as comissões de Constituição e Justiça, de Turismo e de Defesa marcaram compromissos para esta semana do feriadaço. São audiências ou seminários. Sem a presença de parlamentares.

Estado de Direito

Do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal: “Um empresário preso porque pagou propina não é coisa de Estado policial, e sim de Estado de Direito”.

Contra auxílio-moradia

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tem a chance de tomar posição sobre uma polêmica: ele é o relator da “Sugestão nº 30/2017”, no site do Senado, acabar com “auxílio-moradia para deputados, senadores e juízes”.

Tudo na nossa conta

Líderes têm direito a ressarcir despesas na Câmara, para além da cota do mandato. É um dos grandes atrativos para ser líder. A liderança do PT, que mais gasta, obteve R$780 mil em ressarcimentos desde 2015.

Pensando bem…

…Nem começou ainda, mas o pretenso governo do PSDB já está em crise.

PODER SEM PUDOR

Um burro na plateia

Contam na Bahia que foi animada a eleição para presidente da Câmara Municipal de Bom Jesus da Lapa, em janeiro de 2001. Indicado pelo prefeito, o vereador Valdivino Borges fazia o seu discurso, quando alguém o interrompeu para se referir à sua condição de semianalfabeto:

– Sai daí, seu burro!

Valdivino olhou para o agressor e respondeu, na lata:

– Eu sou burro e sou o presidente da Câmara, e você, que não é, está aí me dando coice!

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/planos-de-saude-deram-r-55-milhoes-politicos-em-2014/ Planos de saúde deram R$ 55 milhões a políticos em 2014 2017-11-13
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