Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 29 de dezembro de 2015
Michel Platini falou pela primeira vez desde que foi banido pelo comitê de ética da Fifa de todas as atividades relacionadas ao futebol por oito anos. Em entrevista a jornais de Dubai, o ex-presidente da Uefa prometeu lutar até o fim para defender sua inocência.
Além disso, o francês afirmou que a confederação europeia é odiada na Fifa por não ter escândalos e revelou que tinha votos suficientes para vencer a eleição da entidade máxima do futebol.
“Certamente esta maquinação não é contra mim, mas contra a Uefa. Na Fifa, se odeia a Uefa porque é a única confederação sem escândalo”, comentou Platini.
O dirigente ainda garantiu que já lhe haviam prometido 150 dos 209 votos possíveis, o que seria suficiente para ganhar a eleição no primeiro turno.
“Não sei ao certo (se o escândalo não teria acontecido se não fosse candidato), mas eu tinha 100 votos escritos e 50 de palavra, e por isso se irritaram em Zurique”, disse.
O ex-jogador também se disse injustiçado e que não fez nada ilegal. “Como acho injustiça o que fizeram comigo, penso em ir até o último tribunal se for preciso, para mostrar minha inocência.”