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Colunistas Poderes tentam a difícil harmonia dos números

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José Ivo Sartori (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Mandou bem o governador do Estado, José Ivo Sartori, ao colocar mais uma vez em prática seu estilo agregador para harmonizar com os chefes dos Poderes os pontos mais áridos da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017. É verdade que havia muito ruído em torno do tema, tudo pela falta desse diálogo transparente que aconteceu ontem na reunião, da qual participaram o vice-governador José Paulo Cairoli; a presidente da Assembleia Legislativa, Silvana Covatti; o presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Felipe Silveira Difini; o procurador-geral de Justiça, Marcelo Lemos Dornelles; o defensor público-geral, Cristiano Vieira Heerdt; e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Pedro Figueiredo.

O que ficou combinado: até a próxima sexta-feira, data na qual Sartori enviará a proposta da LDO, serão feitas todas as tentativas para se chegar a um consenso, embora quando se trate de aritmética e do próprio bolso isso seja difícil muitas vezes.

Deputado Maranhão teve suas cinco horas de fama

A surpreendente decisão monocrática anunciada ontem pelo presidente interino da Câmara dos Deputados, Valdir Maranhão (PP-Maranhão), de anular uma decisão tomada por 367 deputados, número superior aos dois terços da Casa durou apenas cinco horas. Remetida ao Senado, mereceu do presidente do Congresso, o senador Renan Calheiros, a atitude firme e esperada: a total desconsideração e a determinação para que prosseguisse o rito do processo de impeachment referendado pelo Supremo Tribunal Federal.

Este colunista, que está em Brasília, comentou esta e outras informações no programa Pampa Na Tarde, na Radio Pampa AM 960, com o colega Gustavo Victorino ontem à tarde. Caso não ocorra nenhum fato novo, teremos a votação e previsível aprovação do relatório nesta quarta-feira, dia 11.

Começa a Marcha dos Prefeitos em Brasília

Um fato atípico, o processo de impeachment de uma presidente da República, marca a realização este ano da tradicional Marcha dos Prefeitos a Brasília. “Estamos provando o que estão passando os municípios e o que vão passar nos próximos quatro anos”, afirmou ontem o presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, ao reunir o conselho político da entidade no local onde ocorrem a partir desta terça-feira, as atividades da XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.

Ziulkoski ressaltou a importância de garantir, por parte dos senadores e deputados, o compromisso de o Congresso Nacional manter a Semana Municipalista de Votação para apreciação de pautas com impacto direto na administração local, principalmente nos cofres municipais. “Vamos ter que ter paciência”, disse o presidente da CNM, se referindo ao atual momento político e a ansiedade dos gestores locais de obterem conquistas imediatas. O cenário ficará ainda pior, segundo previsão de Ziulkoski, prevendo que “o arrocho que vai vir aí agora é assustador”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/poderes-tentam-a-dificil-harmonia-dos-numeros/ Poderes tentam a difícil harmonia dos números 2016-05-10
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