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Geral Polícia Civil realiza a maior operação de combate à lavagem de dinheiro do tráfico de drogas da história do RS

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Os bens que estão sendo sequestrados somam o valor conjunto de mais de 5,5 milhões de reais. O grupo criminoso movimentou mais de 18 milhões de reais nos últimos três anos (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)

A Polícia Civil desencadeou na manhã desta quarta-feira (07) a Operação Laranja Mecânica, a maior ação de combate à lavagem de dinheiro oriundo do narcotráfico da história no Rio Grande do Sul. Cerca de 370 policiais participaram da operação, coordenada pelo Denarc (Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico), com o objetivo apreender bens da quadrilha liderada pelo traficante Alexandre Goulart Madeira, o Xandi, executado em janeiro em Tramandaí, no Litoral Norte.

Foram cumpridos 93 ordens judiciais – 46 mandados de busca e apreensão, 15 mandados de prisão preventiva, 13 conduções coercitivas e 19 sequestros de bens – em Porto Alegre, Viamão, Canoas, Santa Maria, Santo Antônio da Patrulha e Florianópolis (SC). Os bens sequestrados totalizam mais de 5,5 milhões de reais. O grupo criminoso movimentou mais de 18 milhões nos últimos três anos. Nesta quarta, foram presas 11 pessoas, entre elas o irmão e a viúva de Xandi.

Como operava o grupo

A quadrilha mantinha 12 empresas de fachada, entre elas, uma produtora de eventos que realizava a lavagem de dinheiro através da comercialização de camarotes. Foram apreendidos seis imóveis – incluindo um apartamento de luxo em um condomínio em Florianópolis –, veículos, armamento, drogas e documentos que comprovam as atividades da quadrilha.

Doze táxis também foram apreendidos, sob a suspeita de que permissionários e motoristas prestassem serviços ao grupo, facilitando a lavagem do dinheiro, transportando e comercializando drogas. A EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) suspendeu a permissão dos táxis ligados à quadrilha.

Segundo o diretor da Dic (Divisão de Informação Criminal) do Denarc, delegado Márcio Moreno, a quadrilha era a maior organização criminosa vinculada ao narcotráfico e à lavagem de dinheiro no RS. “Há provas que também ligam o grupo a uma série de outros crimes, como homicídios e receptação. Embora o líder tenha sido assassinado no início do ano, rapidamente eles estabeleceram a linha sucessória e criaram um ambiente ainda mais hostil no território que dominavam.”

No balanço da operação, o secretário da Segurança Pública do RS, Wantuir Jacini, destacou a efetividade do trabalho: “Essa é a forma correta de se enfrentar o crime organizado: trabalhando com base na inteligência policial. Trata-se de um processo longo, porém qualificado, que garante sempre resultados positivos, com o desmantelamento dos grupos criminosos e a prisão dos envolvidos”.

 

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