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Geral A polícia prendeu três pessoas por supostos crimes contra a administração pública em Porto Alegre: O prejuízo é estimado em 10 milhões de reais

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129 policiais civis cumpriram 28 mandados de busca e apreensão. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta segunda-feira (24), a Operação Tormenta 3 para apurar fraudes em licitações e crimes contra a administração pública no DEP (Departamento de Esgotos Pluviais) de Porto Alegre.

A ação contou com a participação de 129 policiais civis, que cumpriram 28 mandados de busca e apreensão na capital gaúcha, em Alvorada e Viamão. Sedes de empresas contratadas pelo DEP, residências de servidores, de ex-diretores do departamento e de sócios de empresas terceirizadas foram alvos da operação.

Três pessoas foram presas em flagrante por posse irregular de armas de fogo. Três armas, documentos e mais de 8 mil reais em dinheiro foram apreendidos. A investigação, iniciada no segundo semestre de 2016, é uma continuidade das fases 1 e 2 da Operação Tormenta. Os trabalhos foram liderados pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

“Os principais alvos desta ação foram as empresas contratadas pelo Poder Público, além de diretores e servidores do DEP. Está sendo investigado o superfaturamento em contratos de manutenção de casas de bomba e limpeza de bueiros, serviços que são executados ou condicionados à execução de outros serviços, não descritos em licitação, ateste de serviços prestados a menor ou sequer prestados, falsa prestação de contas de serviços não prestados, entre outras irregularidades recentemente impugnadas pelo Tribunal de Contas do Estado”, afirmou o delegado Andre Lobo Anicet.

A ação desta segunda-feira visou à apreensão de documentos que corroborem com as provas até então obtidas, segundo a polícia. O delegado Max Otto Ritter afirmou que são investigados contratos do DEP de Porto Alegre celebrados desde o ano de 2011 até o presente momento. “Apura-se que aproximadamente 30% dos valores previstos nos contratos foram desviados da sua finalidade, alcançando um montante aproximado de 10 milhões de reais”, acrescentou.

O diretor de Investigações do Deic, delegado Sander Ribas Cajal, ressaltou que esse tipo de investigação qualificada no combate aos crimes de colarinho branco fazem parte do enfoque do departamento. O chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, delegado Emerson Wendt, disse que essa é uma ação da Polícia Civil de grande valor. “Estamos frente a uma situação de corrupção, eis que a verba que deveria ser empregada em escolas, hospitais, saneamento básico, foi desviada do Poder Público. Com isso, deixa-se de aplicar determinados valores onde deveria realmente se aplicar e faz com que a saúde, educação, infraestrutura não recebam o aporte necessário. Indiretamente, isso acaba influenciando na criminalidade como um todo, eis que, o Estado deixando de estar presente em determinados locais, faz com que o crime se faça presente”, declarou Wendt.

 

(Foto: Polícia Civil/Divulgação)

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https://www.osul.com.br/policia-civil-realiza-operacao-contra-fraudes-no-departamento-de-esgotos-pluviais-de-porto-alegre/ A polícia prendeu três pessoas por supostos crimes contra a administração pública em Porto Alegre: O prejuízo é estimado em 10 milhões de reais 2017-07-24
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