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Mundo Polícia de Londres identifica 6 corpos de vítimas do incêndio na Torre Grenfell

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Pessoas prestaram homenagens às vítimas do incêndio. (Foto: AP)

Corpos de 6 dos 17 mortos no incêndio ocorrido na quarta-feira em um prédio residencial na capital do Reino Unido foram identificados nesta quinta-feira (15), informou o comandante da Met (Polícia Metropolitana de Londres), Stuart Cundy. O fogo destruiu a Grenfell Tower,. Outras 30 ainda seguem hospitalizadas, 15 delas em estado crítico.

“Existe o risco de, infelizmente, não conseguirmos identificar todos”, afirmou Cundy.

Mais de 200 bombeiros, com o auxílio de 40 caminhões, combateram o fogo por 16 horas no prédio de 120 apartamentos e 24 andares que ficava no oeste de Londres que abrigava entre 400 e 600 moradores – a maioria deles de baixa renda – próximo aos bairros nobres de Kensington e Chelsea. A maior parte dos sobreviventes foi resgatada ainda de pijamas. “Vimos muitos vizinhos gritando por ajuda, adultos e crianças”, disse a moradora Amina Sharif. “Não podíamos fazer nada e vimos tudo colapsar em meio aos gritos.”

A comandante dos bombeiros de Londres, Dany Cotton, disse que há partes do prédio que não são seguras e levará tempo para inspecionar todos os andares. “Há um número desconhecido de pessoas dentro do edifício, mas seria um milagre que estivesse alguém vivo”, explicou ela à Sky News. “Vai levar semanas até o prédio ser inspecionado adequadamente.”

Algumas das várias famílias que viviam no bloco onde o fogo se iniciou foram hospedadas em hotéis. A Câmara Municipal de Kensington agora tenta encontrar novas moradias para algumas dessas pessoas, que fazem parte de um programa governamental de habitação.

A polícia ainda tenta determinar as causas do incêndio. A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou que haverá uma investigação oficial para esclarecer a origem do fogo.

Em uma declaração à rede BBC em Downing Street, a premiê afirmou que as circunstâncias desta “terrível tragédia” serão examinadas adequadamente até obter “todas as respostas” após queixas de alguns vizinhos sobre a segurança do edifício. A líder do Partido Conservador realizou uma visita ao bairro onde está localizado o prédio.

“Devemos isso às famílias, às pessoas que perderam seus entes queridos e seus domicílios”, afirmou May.

Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista, também esteve no local e afirmou que a verdade deve ser revelada após conversar com voluntários que colaboram nos trabalhos de ajuda às vítimas.

Mais de 60 toneladas de doações – entre roupas, itens básicos, entre outros – para as vítimas foram recebidas pela mesquita de Al Manaar, que fica perto do imóvel.

Investigações

Em pronunciamento, a primeira-ministra britânica, Theresa May, lamentou a tragédia e prometeu providências.  “Assim que o local for considerado seguro e quando conseguirmos identificar as causas do incêndio, teremos a investigação adequada sobre o incêndio”, disse. “Quaisquer lições a serem aprendidas serão levadas em conta e as ações necessárias serão tomadas.”

O Corpo de Bombeiros de Londres declarou que o incêndio foi sem precedentes, tanto em tamanho quanto na rapidez com a qual as chamas se espalharam. Os bombeiros chegaram a avançar até o 20.° andar na operação de resgate. A entidade lembrou que ainda era cedo para definir as causas das chamas, mas havia sinais de falha no sistema de prevenção e fuga. O risco de desmoronamento foi descartado.

De acordo com alguns moradores, não foi ouvido alarme de incêndio quando a fumaça começou. Nos últimos meses, houve repetidas reclamações contra as limitações do sistema de combate a incêndios do edifício desde a última reforma, realizada em 2016.

Nesta obra, foram instaladas portas corta-fogo e os moradores foram orientados a, em caso de incêndio, permanecer em suas residências. O sistema seria capaz de resistir pelo menos 30 minutos, o que daria tempo para a chegada dos bombeiros. Essa tática não funcionou porque o fogo avançou rapidamente pelo exterior do edifício.

Documentos obtidos pelo jornal britânico Independent indicam que o revestimento usado no prédio provavelmente ajudou a espalhar as chamas por todo o edifício e foi colocado durante a reforma para melhorar a fachada, em um projeto de revitalização da região.

Ainda de acordo com o diário, o revestimento tinha como objetivo aproximar o visual do prédio de edifícios vizinhos em áreas nobres do norte de Kensington.

“Em virtude da altura da torre e por ela ser visível em áreas adjacentes ao Projeto de Conservação de Ladbroke, as mudanças vão melhorar sua aparência, principalmente quando vista de bairros próximos”, diz um documento de 2014 do conselho de obras da cidade. (AE)

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https://www.osul.com.br/policia-de-londres-identifica-6-corpos-de-vitimas-incendio-na-torre-grenfell/ Polícia de Londres identifica 6 corpos de vítimas do incêndio na Torre Grenfell 2017-06-15
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