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Brasil A Polícia Federal achou as planilhas de propinas pagas pela JBS/Friboi a políticos antes da delação do empresário Joesley Batista

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Documentos foram apreendidos pela Operação Lama Asfáltica. (Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil)

Um mês antes de estourar o escândalo da delação do empresário Joesley Batista, uma investigação da PF (Polícia Federal) havia enviado à Justiça Federal planilhas do grupo JBS/Friboi que indicam o pagamento de 34 milhões de reais em propinas a políticos e ao PMDB no Mato Grosso do Sul.

Os papéis foram apreendidos durante a Operação Lama Asfáltica, desencadeada em Campo Grande (MS) para investigar um suposto esquema de desvios de recursos por meio do superfaturamento de obras. Um dos principais investigados é o ex-governador André Puccinelli (PMDB), mantido em prisão domiciliar desde o dia 11 de maio.

Em 2016, a PF havia localizado na casa de um secretário adjunto da Fazenda no Estado planilhas com datas, nomes e valores e cópias de três acordos assinados entre a JBS e o governo do Estado para concessão de benefícios fiscais. Os acordos eram assinados, pela JBS, por Valdir Boni, que se tornou delator no acordo fechado com a PGR (Procuradoria-Geral da República).

A PF entregou à Justiça Federal, no dia 19 de abril, uma análise sobre os papéis apreendidos. Uma auditoria feita nas planilhas pela CGU (Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União) apontou uma correspondência entre os benefícios obtidos pela JBS na área tributária e os valores anotados como pagamentos, à proporção de 20%.

As anotações indicam que 5 milhões de reais foram pagos ao PMDB, outros 9,2 milhões de reais a uma empreiteira e mais 2 milhões de reais a uma gráfica, dentre outros pagamentos.

As conclusões da PF encontraram confirmação no conteúdo das delações da JBS, que vieram a público após as investigação de MS. Em depoimento gravado em vídeo no acordo assinado com a PGR, um dos donos do conglomerado empresarial, Wesley Batista, afirmou que o esquema começou na época do governador e atual deputado Zeca do PT.

Em documento entregue à Procuradoria, Valdir Boni, afirmou que a JBS pagou 150 milhões de reais como remuneração pelos decretos, tanto na gestão de Puccinelli quanto na do atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

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