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Geral A Polícia Federal, a Brigada Militar e o Exército realizaram uma operação para combater homicídios, cárcere privado e tortura em uma reserva indígena no Rio Grande do Sul

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A Reserva do Votouro localiza-se no município de Benjamim Constant do Sul, no Norte do RS. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

A PF (Polícia Federal), a Brigada Militar e o Exército Brasileiro deflagraram, na manhã desta quinta-feira (02), a Operação Terra Sem Lei na Reserva do Votouro, em Benjamim Constant do Sul, na Região Norte do Rio Grande do Sul. A ação conjunta cumpriu 14 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão.

Pelo menos quatro índios foram presos. As investigações iniciaram em março, a partir do homicídio de um índio durante um conflito na reserva indígena. Posteriormente, em maio, o jovem Natan Hochmann, sobrinho do prefeito do município, Itacir Hochmann, foi assassinado a tiros na região e o próprio prefeito foi mantido em cárcere privado e torturado, fatos que também passaram a ser objetos de inquérito da PF.

Uma cadeia foi encontrada na reserva. Os crimes investigados na Operação Terra Sem Lei são homicídio, tentativa de homicídio, incêndio criminoso, rixa qualificada, organização criminosa, cárcere privado e tortura. Participaram da ação conjunta mais de 200 homens.

Milícia

Em maio, um grupo de aproximadamente 50 indígenas montou acampamento ao lado do Ministério Público Federal em Erechim a fim de receber apoio das autoridades para a retirada de uma milícia que provoca pânico na Reserva do Votouro.

Segundo eles, um grupo na reserva estaria fortemente armado, atirando a esmo contra pessoas e casas, invadindo as residências e impondo toque de recolher. “Parece aquelas favelas do Rio de Janeiro que a gente vê pela televisão”, disse um indígena.

Um dos líderes do acampamento contou que, para se deslocarem a Erechim, eles precisaram fugir da reserva. “Eles [milícia] guardam todas as saídas da reserva. Estavam dando muitos tiros para o alto, contra as casas, então decidimos fugir para proteger as mulheres e crianças e buscar ajuda. Precisamos sair pelo meio da mata e ir desse jeito até São Valentim, onde conseguimos pegar um ônibus. Eles devem ter nos visto, mas ainda bem, nos deixaram sair”, revelou o indígena.

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