Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 4 de maio de 2017
A PF (Polícia Federal) realizou a 40ª fase da Operação Lava-Jato, na manhã desta quinta-feira (04), em cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Esta fase foi batizada de Asfixia.
Segundo a PF, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e dois de prisão temporária na capital fluminense contra ex-gerentes da Petrobras e representantes de empresas. Eles são suspeitos de terem recebido mais de R$ 100 milhões em propinas de empreiteiras contratadas pela estatal. Os presos são: Marcio de Almeida Ferreira, Marivaldo do Rozário Escalfoni, Paulo Roberto Gomes Fernandes e Maurício de Oliveira Guedes.
Os presos são investigados pela prática dos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, entre outros, segundo a PF. Cinco mandados de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão também estão em andamento.
Ainda de acordo com a PF, a operação investiga empresas e seus respectivos sócios suspeitos de atuar em esquema de repasses ilegais de empreiteiras para funcionários da Petrobras em decorrência da obtenção de contratos a empresa. As cidades alvos da operação foram Belo Horizonte, São Paulo, Niterói e Duque de Caxias, além do Rio.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida para preventiva, que é quando não há prazo determinado para deixar a prisão. Os detidos serão levados para a superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
O nome da operação é uma referência à tentativa de cessar as fraudes e o desvio de recursos públicos em áreas da Petrobras destinadas à produção, distribuição e comercialização de gás combustível, de acordo com a PF. (AG)