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Brasil A Polícia Federal deflagra nova fase da Operação Carne Fraca no Rio Grande do Sul e em mais quatro Estados

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Operação Câmbio, Desligo cumpriu 45 mandados de prisão. (Foto: Divulgação)

A PF (Polícia Federal) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (05), nova fase da Operação Carne Fraca no Rio Grande do Sul e em mais quatro Estados. O ex-diretor-presidente global da BRF Brasil Foods Pedro de Andrade Faria foi preso em São Paulo. Outras dez pessoas relacionadas à empresa também foram alvos de mandados de prisão temporária.

Além dos 11 mandados de prisão, os policiais federais cumpriram 27 de condução coercitiva e 53 de busca e apreensão no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Goiás e São Paulo. Conforme a PF, as investigações apontaram que cinco laboratórios credenciados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e setores de análises de determinado grupo empresarial fraudavam resultados de exames em amostras de processo industrial. Assim, informavam dados fictícios em laudos e planilhas técnicos ao SIF (Serviço de Inspeção Federal).

“A referida operação visa apurar indícios de fraudes relacionadas à emissão de laudos por laboratórios privados e credenciados junto à Secretaria de Defesa Agropecuária por laboratório privado e acreditados na ABNT NBR ISO/IEC 17025, para sustentar o processo de controle de qualidade e a certificação de produtos para o mercado”, informou, em nota, o Ministério da Agricultura.

No Rio Grande do Sul, foram cumpridos mandados em Arroio do Meio; no Paraná, em Curitiba, Araucária, Carambeí, Castro, Palmeira, Ipiranga, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Dois Vizinhos, Toledo e Maringá; em Goiás, em Mineiros e em Rio Verde; em Santa Catarina, em Chapecó e Treze Tílias; e em São Paulo, em Piracicaba, Santana do Paranaíba, Sorocaba, Vinhedo, São Paulo e em Porto Feliz. Os mandados judiciais foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Grossa.

Os investigados podem responder, de acordo com a PF, por crimes como falsidade documental, estelionato qualificado e formação de quadrilha ou bando, além de crimes contra a saúde pública, entre outros. O objetivo das fraudes era burlar o SIF para permitir que o ministério fiscalizasse a qualidade do processo industrial da empresa investigada.

A primeira fase da Operação Carne Fraca, lançada em março de 2017, investigou o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos. Cinquenta e nove pessoas viraram rés.

Operação Trapaça

“Trapaça” é uma alusão, conforme a PF, ao sistema de fraudes operadas por um grupo empresarial do ramo alimentício e por laboratórios de análises de alimentos a ele vinculados. Executivos do grupo empresarial, do corpo técnico e profissionais responsáveis pelo controle de qualidade dos produtos da própria empresa consentiam com as fraudes, segundo a PF.

De acordo com a corporação, também foi constatado que executivos do grupo fizeram manobras extrajudiciais para acobertar a prática das irregularidades ao longo das investigações. Duzentos e setenta policiais federais e 21 auditores fiscais federais agropecuários participaram da ação deflagrada nesta segunda.

 

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