Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil A Polícia Federal entregou um laudo de perícia feita em sistemas de propinas da Odebrecht com 321 páginas

Compartilhe esta notícia:

Imagem mostra o MyWebDay, um software desenvolvido pela empreiteira para gerenciar contabilidade paralela. (Foto: Reprodução)

A PF (Polícia Federal) entregou às 14h46min de sexta-feira (23) a perícia feita sobre os sistemas de propina da Odebrecht. A análise havia sido determinada pelo juiz federal Sérgio Moro em ação penal sobre supostas propinas da empreiteira para o ex-presidente Lula. O laudo de 321 páginas analisou dados e respondeu quesitos do Ministério Público Federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e do portal de notícias G1.

Foram verificados 11 discos rígidos e dois pendrives. Ao juiz Moro, a PF afirmou que “foram identificados 842 arquivos, de um total de 1.912.667 arquivos, correspondendo a 0,043%, que apresentam não conformidades”. A perícia achou 607 divergências nos discos 1 e 4, um total de 230 nos discos 5 a 9 e outras cinco nos discos 10, 11 e no pendrive 01.

A perícia se debruçou sobre o Drousys, sistema de informática para comunicação do setor de propinas da empreiteira, e sobre o MyWebDay, software desenvolvido pela empreiteira para gerenciar contabilidade paralela.

No trecho em que analisa o My Web Day, o relatório aponta que ‘a quantidade de informações contida nos relatórios disponibilizados permitiu aos peritos terem um entendimento a respeito do controle exercido sobre os pagamentos extra contábeis que a Odebrecht realizou a diversos beneficiados’.

“A sofisticação e nível de detalhamento que constam dos relatórios revelaram uma gestão profissional e minuciosa dos desembolsos efetuados pelo chamado Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht”, afirmam os peritos.

“Foram identificados relatórios em pelo menos três moedas: reais, dólares norte-americanos e euros. Regra geral, cada pagamento possuía, no mínimo, as seguintes informações: local, executivo responsável pelo pagamento, conta bancária a ser sensibilizada (identificada com um apelido – não confundir com o codinome), data, codinome (do beneficiário), senha (para pagamentos em espécie), espécie de centro de custo (chamado de ‘obra’), que poderia ser uma obra de engenharia, um centro de custo geral, um evento, um departamento etc.”

Relação

Assinado por seis peritos da PF, o laudo foi anexado na ação penal que investiga a compra de um terreno em São Paulo e de um apartamento em São Bernardo do Campo, no prédio onde vive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os arquivos, conforme a perícia, foram apagados em junho de 2015, três dias após a prisão do então presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht,. No laudo, os peritos informam que não conseguiram determinar uma relação entre a compra e alguma obra específica da Petrobras.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Mulher emagrece 44 quilos após sua filha não conseguir abraçá-la
Ex-refugiada ganha 1 milhão de dólares como melhor professora do mundo
https://www.osul.com.br/policia-federal-entregou-um-laudo-de-321-paginas-com-pericia-feita-no-sistema-de-propinas-da-odebrecht/ A Polícia Federal entregou um laudo de perícia feita em sistemas de propinas da Odebrecht com 321 páginas 2018-02-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar