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Brasil A Polícia Federal indiciou a primeira-dama de Minas Gerais por corrupção, lavagem de dinheiro e crime eleitoral

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Carolina, que é jornalista, teria utilizado uma empresa de fachada para o esquema. (Foto: EBC)

A PF (Polícia Federal) indiciou, no âmbito da Operação Acrônimo, a mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, os secretários da Casa Civil e do Planejamento, além de um empresário e de um publicitário ligados ao chefe do Executivo. No caso da ex-primeira-dama Carolina Pimentel, a acusação é de envolvimento em corrupção, lavagem de dinheiro e crime eleitoral.

A Acrônimo foi deflagrada em maio de 2015 para investigar a ocorrência de um amplo esquema de tráfico de influência para liberação de empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e de lavagem de dinheiro por meio de gráficas e agências de comunicação ligadas a campanhas eleitorais.

O indiciamento não significa culpa provada, mas certeza da autoridade policial de que há fatos para denúncia e processo. A denúncia cabe ao Ministério Público, que pode aceitar ou não a conclusão do inquérito policial.

Já indiciado duas vezes pela Polícia Federal e denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República), o governador petista é suspeito de ter utilizado os serviços de uma gráfica em 2014 sem a devida declaração dos valores e de receber “vantagens indevidas” do proprietário da empresa. A PF apura se a primeira-dama, que é jornalista, manteve uma empresa de fachada no esquema. Em depoimento, Carolina ficou calada.

Defesa

O criminalista Pierpaolo Bottini, que defende Carolina Pimentel, diz que ainda não obteve acesso aos autos: “Como é de costume na Acrônimo, a defesa ainda não tem conhecimento da íntegra do processo, que corre em segredo de Jusiça. Por esse motivo, está impossibilitada de comentar o fato”.

Já o chefe da Casa Civil do governo mineiro, Marco Antonio Teixeira, disse que não tem informações sobre o seu indiciamento. “Isso é muito estranho, mas vou tentar me informar melhor durante a semana”, declarou à imprensa.

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