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Mundo A polícia israelense interrogou o primeiro-ministro do país pela oitava vez

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O primeiro-ministro israelense é considerado suspeito dos crimes de fraude, abuso de confiança e suborno. (Foto: Reprodução)

A polícia israelense interrogou o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, nesta sexta-feira (02), pela primeira vez, devido a um caso de corrupção que envolve a Bezeq, a maior empresa de telecomunicações de Israel, noticiou a Rádio Israel.

Este e mais dois outros casos de corrupção, nos quais Netanyahu é suspeito de ter recebido propina, representam uma ameaça séria à sobrevivência política do premiê, hoje em seu quarto mandato.

Netanyahu nega qualquer irregularidade em todos os casos.

Na investigação mais recente, conhecida como Caso 4000, a polícia alega que os proprietários da Bezeq Israel Telecom deram uma cobertura favorável a Netanyahu e sua mulher em um site de notícias que controlam em troca de favores da agência reguladora de comunicações.

O porta-voz da polícia não quis comentar. Um cinegrafista da Reuters viu um veículo com dois policiais entrar na residência oficial do premiê na manhã desta sexta-feira.

A Rádio Israel disse que Sara, esposa de Netanyahu, estava prestando depoimento em uma delegacia próxima de Tel Aviv ao mesmo tempo.

O acionista majoritário da Bezeq Telecom, Shaul Elovitch, está atualmente sob custódia policial, assim como um ex-porta-voz de Netanyahu. Eles negam qualquer irregularidade.

O amigo de Netanyahu e ex-diretor-geral do Ministério das Comunicações Shlomo Filber também foi preso por sua ligação com o caso, e concordou em se tornar testemunha do Estado, segundo a mídia israelense.

Netanyahu, figura predominante da política de Israel há uma geração – no poder desde 2009 e há 12 anos no total desde 1996 – qualifica as alegações contra si de “caça às bruxas”, e disse que buscará um quinto mandato em uma eleição nacional programada para o final de 2019.

Em fevereiro, a polícia recomendou que Netanyahu seja indiciado em duas outras investigações de corrupção. Cabe ao Procurador-Geral determinar se aceita a recomendação policial de acusá-lo, e a decisão final sobre os dois casos pode demorar meses.

Outros casos

A polícia também planeja pedir uma declaração a Netanyahu sobre o caso 3000, no qual se suspeita que alguns representantes do Estado receberam propinas para influenciar na compra de submarinos da companhia de navegação alemã ThyssenKrupp, apesar da oposição do Ministério da Defesa.

O primeiro-ministro israelense é considerado suspeito dos crimes de fraude, abuso de confiança e suborno pela polícia no caso 1000, que investiga a recepção de luxuosos presentes em troca de favores, e 2000, que estuda uma tentativa de pacto com um jornal para receber cobertura favorável, em troca de prejudicar a distribuição do veículo rival

 

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