Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 30 de dezembro de 2016
A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense obteve imagens de uma câmera de segurança que podem ajudar a esclarecer as últimas lacunas em aberto na investigação sobre a morte do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, 59 anos.
No registro, é possível ver o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho arrastando um volume – que seria o corpo do grego – do interior da casa em que ele teria sido morto, em Nova Iguaçu (RJ), até um carro. O corpo do diplomata foi encontrado carbonizado dentro de um veículo. Ao ser confrontado com as imagens, o policial militar confessou seu envolvimento no crime.
Na cena do crime, os investigadores encontraram manchas de sangue em um sofá. Os investigadores acreditam que o embaixador tenha sido morto a facadas. A hipótese leva em consideração o fato de que não houve relatos de tiros e por causa das evidências encontradas no sofá. No entanto, apenas o laudo da necrópsia poderá confirmar o tipo de ferimento.
Uma discussão ocorrida três dias antes do Natal pode ter motivado o assassinato do embaixador. De acordo com agentes, depoimentos dão conta de que o diplomata teria discutido e agredido a mulher, Françoise Amiridis, na ocasião. Ela contou sobre a briga para o policial militar Sérgio, com quem teria um relacionamento extraconjugal. A partir daí, os dois começaram a tramar o crime.