Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2019
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou nesta quarta-feira (28) que recomendará às companhias aéreas que proíbam o embarque do MacBook Pro de 15 polegadas m voos brasileiros devido a problemas detectados em um lote de baterias de lítio do modelo, fabricado entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Recall dos aparelhos
A Apple iniciou um processo de recall dos aparelhos por problemas de superaquecimento nas baterias, que em alguns casos podem levar a incêndios.
“Os equipamentos defeituosos não devem ser transportados como bagagem de mão nem despachados no porão da aeronave, dados os riscos que representam para as operações aéreas. Os passageiros que embarcarem com o dispositivo inapropriadamente serão orientados pelos profissionais das companhias aéreas a manterem o dispositivo desligado e a não recarregarem o aparelho durante o voo”, diz a agência reguladora em nota.
Segundo a Anac, a recomendação deve se manter até que a Apple faça a substituição dos modelos que podem apresentar problemas.
Práticas internacionais
A agência afirmou que as medidas buscam garantir a segurança das operações aéreas e “estão em consonância com as práticas tomadas recentemente pelas autoridades de aviação civil americana, FAA (Federal Administration Aviation), e europeia, EASA (European Union Aviation Safety Agency).”
A FAA, que também adotou a proibição, já divulgou nota em que afirma ter alertado companhias aéreas sobre o recall.
Anac recebeu pedido de nova aérea de baixo custo
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) anunciou na segunda-feira (26) que a JetSmart, companhia aérea do fundo norte-americano Índigo Partners, deu início ao processo de autorização para funcionamento no Brasil.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, a companhia aérea pretende começar a operação de rotas internacionais partindo da Argentina e Chile para o Brasil.
Desde a a desregulação da franquia de bagagem, três empresas estrangeiras de baixo custo entraram no País: a europeia Norwegian, a chilena Sky Airlines e a argentina Flybondi.
A largada para a operação de companhias “low-cost” no Brasil começou a partir de uma resolução aprovada em dezembro de 2016, tentando alinhar as regras de aviação do País a padrões internacionais.
A prática entrou em vigor em meados de 2017, após uma longa discussão na justiça devido à resistência por parte de órgãos de defesa do consumidor.