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Esporte Por contrato, Neymar destina 85% do lucro com publicidade aos pais e fica apenas com 15% dos ganhos

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O jogador já chegou a ter pelo menos 25 patrocinadores ao longo da carreira. (Foto: Divulgação)

Jogador mais caro do mundo, após sua transferência de 222 milhões de euros (cerca de R$ 1 bilhão) para o PSG em 2017, Neymar é um dos atletas mais bem pagos também como garoto-propaganda. Com 13 patrocinadores, ele faturou em torno de R$ 100 milhões com publicidade na última temporada.

A maior parte do que o camisa 10 do PSG arrecada com sua imagem vai para a NR Sport, gerida pelo pai do atacante, Neymar da Silva Santos, que tem a mãe do jogador como sócia. Segundo contrato, a firma da família fica com 85% do lucro com campanhas publicitárias feitas pelo atleta.

Desde 2006, o jogador de 26 anos repassou seus direitos de imagem à empresa dos pais. Por contrato, Neymar fica com 15% de todos os ganhos de licenciamento que tiverem em seu escopo a necessidade de realização de diárias de gravação, aparições pessoais ou participações em eventos.

Os valores que a NR Sport recebe de cada parceiro variam de acordo com os termos dos contratos negociados. Com a Procter & Gamble, uma das principais parceiras do atleta com a marca Gillette, Neymar assinou contrato de US$ 7,1 milhões (R$ 28 milhões) por dois anos, conforme revelou o jornal “Folha de S.Paulo”, no fim de julho.

O acordo ainda prevê mais US$ 250 mil (R$ 1 milhão) por evento extra com 1 hora de duração e US$ 500 mil (R$ 2 milhões) por diária de gravação extra de 4 horas além das que já estão previstas na documentação.

O jogador já chegou a ter pelo menos 25 patrocinadores ao longo da carreira. Todos esses acordos foram feitos pelo pai do atleta, sócio da NR Sport. O primeiro contrato assinado por Neymar com a empresa foi em 11 de maio de 2006. O jogador tinha 14 anos. Na ocasião, o pai e a mãe do atleta assinaram não apenas como representantes da NR Sport, mas também do jogador, então menor de idade, não era legalmente responsável por seus atos.

O contrato cede a totalidade da exploração da imagem à empresa comandada pelos pais. “O contrato estabelece termos e condições de cessão de 100% de todo o direito de imagem pertencente ao cedente (Neymar Jr.)”, diz a primeira cláusula do documento, que tem 11 páginas.

“O cedente cede à cessionária (NR Sport) em caráter exclusivo a utilização da imagem, voz, marca e nome do esportista para ser utilizada para a realização de campanhas publicitárias, atividades promocionais e ativações de marca para toda e qualquer marca que a cessionária entenda por bem em ceder, para qualquer país do mundo, em todas as mídias”, continua.

O contrato ainda exige uma conduta exemplar de Neymar Júnior no aspecto disciplinar. “O cedente se compromete em manter sua imagem íntegra, abstendo-se de praticar qualquer ato contrário a moral e aos bons costumes ou que possa afetar de forma negativa a sua imagem ora cedida para a cessionária”, diz o segundo parágrafo da cláusula dois da documentação.

Em 2012, o contrato original de Neymar com a empresa de seus pais sofreu seu primeiro aditamento. No dia 25 de junho daquele ano, o atleta acordou que a NR Sport lhe pagaria pela cessão dos direitos da imagem, nome comercial e marca a ser criada, mas que o pagamento seria de conformidade com o contrato que fosse celebrado. E poderia ser gratuito, de acordo com a vontade do jogador.

No dia 22 de outubro de 2013, após a transferência ao Barcelona, o jogador assinou um novo acordo de prestação de serviços com a NR Sport, válido por um ano e renovável sucessivamente pelo mesmo período dependendo da vontade das partes.

Nesse documento fica estabelecida a divisão de 15% de honorários ao atleta nos acordos de publicidade. O percentual tem como base de cálculo o valor líquido recebido pela empresa dos pais do atleta, ou seja, com a dedução dos impostos, taxas e demais tributos, em valor nunca inferior a R$ 500 mil anuais.

Enquanto o atacante ainda defendia o Barcelona, o valor cobrado normalmente pelos representantes do jogador era de R$ 3,5 milhões para um contrato no Brasil e 3,5 milhões de euros (R$ 13 milhões) por ano em nível global.

A reportagem procurou a NR Sport para comentar os contratos, mas a empresa respondeu que a forma como a NR Sports faz seus negócios é de exclusividade dela e dos seus clientes. No momento, Neymar descarta mudar a gestão de sua carreira comercial, mesmo com a recente crise de imagem passada pelo jogador, após o excesso de simulações de faltas na Copa do Mundo e um comercial com a Gillette que gerou críticas. O pai do atleta seguirá dando a palavra final em todos os contratos.

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