Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 24 de junho de 2018
Um problema na hospedagem dos familiares de alguns jogadores da Seleção Brasileira em Sochi fez com que fossem obrigados a deixar o hotel onde estavam instalados desde a chegada da Seleção na Rússia. Por falta de vagas, tiveram de deixar seus quartos rumo a outros hotéis na cidade.
A questão veio à tona na manhã de domingo, logo depois do fim do período de folga dos jogadores, que mantêm inclusive a rotina de virem para o hotel para visitar pais, esposas, filhos e amigos. Eles retornaram para a concentração às 10h e tinham treino marcado para as 17h.
As famílias do técnico Tite e de seu filho, Matheus Bacchi, não tiveram problemas e seguiram hospedados no hotel. Já os familiares de Philippe Coutinho, por exemplo, tiveram de partir em dois táxis rumo à nova hospedagem. As famílias de Douglas Costa e Willian também tiveram de fazer as malas e o check out no hotel onde estavam. Em suas suas redes sociais, a mulher de Douglas Costa, Louise Ramos, publicou vídeos para externar o problema com o hotel. A jovem explicou que vai retornar daqui a quatro dias ao mesmo lugar.
“Vamos ter que trocar de hotel, fizemos todas as malas, carrinho, cachorro… nossa. A gente vai ficar quatro dias em outro hotel, porque não tinha vaga nesse. Mas daqui quatro dias a gente volta, fazer o quê. Acabaram de chegar dois ônibus de excursão, por isso não tem vaga para gente. Deve algum time jogar aqui hoje e não sei qual”, disse a jovem no Instagram.
A comitiva de “parças” de Neymar, que inclui o cabeleireiro do atacante, também foi obrigada a trocar de hotel em Sochi.
A Interpol entrou em campo no jogo da Seleção contra a Costa Rica na última sexta-feira, em São Petersburgo, e prendeu um fugitivo brasileiro dentro da Arena Zenit, bem na hora da partida. A informação foi confirmada pelo Consulado do Brasil na cidade. Rodrigo Denardi Vicentini, de 31 anos, é acusado de uma série de roubos a agências dos Correios no Espírito Santo.
Ele era considerado foragido desde 2017, quando foi para Londres com um passaporte italiano. Da capital britânica, ele foi de carro até a Rússia para assistir aos jogos. Ficará preso em São Petersburgo até que o pedido de extradição para o Brasil seja autorizado.
A quadrilha da qual Rodrigo é acusado de fazer parte rendia servidores e clientes dos Correios em Vila Velha (ES) e estima-se que R$ 230 mil tenham sido roubados. Em agosto de 2017, uma operação da Polícia Federal em conjunto com a Delegacia de Combate a Crimes Contra o Patrimônio e Tráfico de Armas, do Espírito Santo, havia prendido dois suspeitos, com mandados de busca e apreensão. Vários acusados estavam foragido, incluindo Rodrigo, agora detido na Rússia.
Rodrigo pode responder pelos crimes de roubo qualificado e associação criminosa armada, cujas penas somadas podem chegar a 13 anos de reclusão para cada uma das ações de que é acusado.