Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 14 de dezembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Acredito que a moral e a educação do indivíduo se formam por meio de três vertentes: primeiramente, o ensino dos pais ou de quem o criou; logo após, o que se aprende na escola; e para completar, as influências do meio em que se vive.
O Brasil é um local onde ideais socialistas estão enraizados de forma muito pulverizada, e isso é curioso, visto que o socialismo não deu certo em lugar algum do planeta e somente acumula indicadores catastróficos de fome, morte e miséria da população. Mas então, de onde vem essa cultura tão forte que se vê por aqui?
A resposta pode estar onde você nem imagina: nas escolas. Tudo começou na época da ditadura militar, que justamente tomou o poder levantando a bandeira anticomunista. Porém, enquanto os sucessivos ditadores tinham a preocupação voltada para a captação de poder, com estratégias vazias em ideais, a esquerda brasileira foi formulando organizadamente uma revolução cultural com base nas ideias de Antônio Gramsci, intelectual italiano que pregava a hegemonia cultural. Fez isso justamente em um ambiente no qual a população estava perdida em ideais; suas mentes estavam disponíveis para quem chegasse com primeiro.
O gramscismo foi e ainda é utilizado pela esquerda brasileira para implementar o ideal comunista na população. Tem como técnica a manipulação das mentes infiltrando ativistas das suas causas nos órgãos de cultura, nos meios jornalísticos, na mídia e principalmente nas escolas. A formação dos educadores e a base curricular brasileira tiveram pedagogia baseada nas teorias de Gramsci por intermédio do patrono da educação nacional, o pedagogo Paulo Freire.
Graças a Freire, muitos professores levam suas ideologias esquerdistas para dentro da sala de aula, promovendo o ensino de “consciência social” e deixando em segundo plano o conhecimento propriamente dito.
Experimente dar uma olhada em alguns livros indicados pelo MEC, você encontrará apologia ao socialista Che Guevara e a imagem do empreendedor como opressor, e não gerador de emprego e riqueza. Não podemos deixar que a liberdade perca a batalha da linguagem, pois esta há de triunfar sobre a opressão.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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