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Mundo Porta-voz do Vaticano pediu demissão após mudança do diretor de comunicações

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O papa e o porta-voz do Vaticano, Greg Burke (D). (Foto: Reprodução)

O porta-voz do Vaticano e sua adjunta pediram demissão nesta segunda-feira (31), de acordo com comunicado oficial.

O documento não dá as razões para as demissões do americano Greg Burke e da espanhola Paloma Garcia Ovejero, mas eles deixam os postos semanas após o papa Francisco indicar o jornalista italiano, e seu amigo pessoal, Andrea Tornielli para o cargo de diretor editorial de comunicações do Vaticano.

Jornalista, correspondente em Roma da Fox News e da revista Time, Burke trabalhava no Vaticano desde 2015.

Mensagem de Natal

O papa Francisco, em sua mensagem de Natal ao mundo, pediu às pessoas na terça-feira (25) que vejam as diferenças como uma fonte de riqueza em vez de perigo e solicitou a reconciliação em lugares dilacerados por conflitos. O pontífice entregou a tradicional mensagem papal “Urbi et Orbi” (Para a Cidade e o Mundo) a milhares de pessoas na Praça de São Pedro.

Em seu discurso, no que parecia ser uma referência ao clima político estridente em vários países, Francisco pediu “fraternidade entre pessoas com ideias diferentes, mas capazes de respeitar e ouvir umas às outras”.

Francisco, o primeiro papa da América Latina, aludiu à polarização sobre a migração, dizendo que Deus quer “amor, aceitação, respeito por esta pobre humanidade nossa, que todos nós compartilhamos em uma grande variedade de raças, línguas e culturas”. “Nossas diferenças, então, não são um prejuízo ou um perigo. São uma fonte de riqueza”, afirmou o papa.

Francisco pediu a retomada do diálogo entre israelenses e palestinos para “empreender uma jornada de paz que ponha fim a um conflito que por mais de 70 anos dilacerou a terra escolhida pelo Senhor para mostrar sua face de amor”.

Ele pediu à comunidade internacional que trabalhe por uma solução política na Síria e disse esperar que uma trégua negociada na guerra civil do Iêmen traga alívio para uma população exaurida pela violência e pela fome. O papa, nascido na Argentina, também pediu a harmonia social na Nicarágua e na Venezuela. “Que este momento de bênção permita à Venezuela encontrar a harmonia novamente”, disse.

Os milhões de refugiados ou pessoas deslocadas na África que precisam de assistência humanitária e segurança alimentar não devem ser esquecidos, disse ele. Na Ucrânia, ele pediu “uma paz respeitosa dos direitos de todas as nações”. As relações da Ucrânia com a Rússia foram travadas desde que Moscou anexou a Crimeia em 2014 e apoiou os separatistas pró-russos no Leste da Ucrânia.

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