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Brasil Portela e Mangueira foram os destaques da última noite de desfiles do carnaval carioca

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A verde e rosa fez uma procissão de cores e sons para mostrar todas as misturas e o sincretismo da espiritualidade no País (Foto: AG)

Portela e Mangueira foram os destaques na segunda noite de desfiles do carnaval do Rio, com enredos sobre a força das águas e a fé do brasileiro. A última noite na Sapucaí também ficou marcada por um acidente que deixou ao menos 12 feridos, sendo dois em estado grave, no desfile da Unidos da Tijuca.

Parte da estrutura da alegoria de um carro cedeu e atingiu integrantes. Outras escolas tiveram problemas: um carro da União da Ilha ficou preso e causou buracos no desfile. Uma mulher caiu do alto de um carro da Mocidade, mas não teve ferimentos graves. Além delas, a São Clemente também desfilou, buscando título inédito.

A Ilha abriu os desfiles do Grupo Especial, na noite de segunda-feira (27), levando o candomblé para a Sapucaí, com foco na cultura dos bantos de Angola. Apesar do bonito desfile, a escola pode perder pontos em evolução, porque teve problemas mecânicos com seu quinto carro. Ele ficou “preso” várias vezes na Sapucaí e fez com que a escola ficasse com grandes “buracos” na segunda metade de desfile.

No terceiro carnaval de Rosa Magalhães na São Clemente, a carnavalesca que tem o maior número de títulos da Sapucaí contou a história de um grande baile na Corte de Luís XIV, o Rei Sol, oferecido pelo então ministro do Tesouro, Nicolas Fouquet. O castelo, as roupas dos nobres, os músicos e até os talheres da festança que ocorreu em fevereiro de 1653 no palácio Vaux-le-Vicomte foram reproduzidos na avenida. A escola de Botafogo busca o título inédito no Grupo Especial. A São Clemente fez um desfile leve e colorido, que preferiu apostar no tom lúdico em vez de reproduzir a opulência da nobreza francesa.

A Mocidade Independente de Padre Miguel ignorou os 7 mil km que separam Brasil e Marrocos para aproximar a Sapucaí das tradições de Marrakesh, em cima do tapete de Alladin ou no barco de Simbad, personagens de “As Mil e Uma Noites” que ajudaram a levar o colorido mágico e luxuoso do Oriente para a avenida. O público foi ao delírio com a comissão de frente, que colocou no céu um tapete voador e homens vestidos de beduíno que carregavam cestos de onde saíam odaliscas.

A Unidos da Tijuca viveu momentos dramáticos assim que pisou na Sapucaí, no quarto desfile da noite desta segunda-feira (28) do Grupo Especial do Rio. O topo do segundo carro cedeu, e integrantes da escola ficaram presos na estrutura. Os bombeiros mandaram parar o carro e entraram na alegoria para socorrer os feridos. Por causa do acidente, a Tijuca parou com menos de 10 minutos na avenida. Ao todo, 12 pessoas ficaram feridas, duas em estado grave. A Tijuca ficou praticamente parada por cerca de meia hora. As alas tiveram que desviar da alegoria no início da Sapucaí para poder entrar na avenida e seguir com o desfile.

Após o drama da Tijuca, a Portela passou como um rio pela Sapucaí, no penúltimo desfile do Grupo Especial. No segundo ano do carnavalesco Paulo Barros na escola, ela apresentou as histórias e mitos da água doce na tentativa de quebrar o amargo jejum de 33 anos sem títulos. A comissão de frente representou a piracema, com componentes vestidos como peixes nadando em direção à nascente. Um dos carros trocou os tons de azul pelo marrom, para recordar o Rio Doce e o desastre ambiental de Mariana em novembro de 2015. Carros e fantasias jogaram água pela Sapucaí.

A Estação Primeira de Mangueira encerrou a segunda noite de desfiles na Sapucaí cantando para os diferentes santos e orixás das religiões brasileiras em busca do bicampeonato no grupo especial. A verde e rosa fez uma procissão de cores e sons para mostrar todas as misturas e o sincretismo da espiritualidade do País. Um carro chegou a ter um problema em uma das rodas que deixou um grande buraco em seu desfile, mas a escola fechou sua participação a tempo. (AG)

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