Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de outubro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A chuva começou a 10 de abril, quinta-feira, e se estendeu por três semanas. Ficou marcada na história de Porto Alegre como a enchente de 1941. Mais de 40 mil pessoas ficaram desabrigadas. Os cinemas fecharam e os trens pararam. O abastecimento de água e alimentos ficou extremamente difícil. O governador do Estado era Osvaldo Cordeiro de Farias e o prefeito, José Loureiro da Silva.
O auge da cheia aconteceu a 8 de maio, quando o nível do Guaíba atingiu 4 metros e 75 centímetros no cais do porto.
O Diário de Notícias noticiou um hábito condenável que poucos imaginam pudesse existir há 74 anos: “Durante o período das cheias, inúmeros foram os casos de roubos e furtos. A Polícia, demonstrando eficiência, o que era difícil devido à falta de condução, conseguiu efetuar diversas prisões, mercê de um trabalho estafante e persistente. Os pontos mais visados pelo ‘amigos do alheio’ foram: o Mercado Público, a avenida Farrapos e a rua Voluntários da Pátria. No Mercado, ‘os gatos’ agiam em caíques e muitas vezes até mesmo a nado. As prisões de elementos suspeitos e outros que foram apanhados em flagrante já atingiram mais de três dezenas.”
Antes de 1941, houve registros de enchentes em Porto Alegre nos anos de 1873, 1897, 1905, 1912, 1928 e 1936.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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