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Geral Portugal é terceiro país mais pacífico do mundo, diz ranking internacional

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A capital de Portugal, Lisboa. (Foto: Divulgação)

Portugal é o terceiro país mais pacífico do mundo, atrás apenas da Nova Zelândia e da Islândia (que ocupa a primeira posição há 12 anos consecutivos). A classificação é do recém-divulgado Global Peace Index 2019, que mapeia o estado da paz no mundo todo. No último levantamento, Portugal ocupava a quarta posição. As informações são dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo.

Os políticos portugueses, é claro, apressaram-se a comemorar o resultado. “Estávamos em 18º, há seis anos”, comparou o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, em conversa com jornalistas justamente durante a cerimônia de entrega de mais de 200 novas viaturas para a GNR (Guarda Nacional Republicana). O ministro afirmou ainda que a consistência na redução da criminalidade geral e violenta é “é muito importante, antes de mais para os portugueses, mas também para a imagem do país”.

Um mundo perigoso, com alguns sinais de melhora, mas com uma grande ameaça no futuro. Este é o cenário apresentado no estudo “Índice Global da Paz”, divulgado pelo Instituto para Economia e Paz, baseado na Austrália. É a 13ª edição do relatório e, pela primeira vez em cinco anos, registrou uma melhora na segurança no planeta. Entretanto, algumas regiões, como as Américas, enfrentaram deterioração ampla das condições de paz e segurança. O Brasil, por exemplo, caiu dez posições. As informações são do jornal O Globo.

Entre 2018 e 2019 nós percebemos que o mundo ficou mais pacífico, mas foi uma mudança muito pequena. O que está liderando essa mudança é a redução dos confrontos em guerras como as da Síria e da Ucrânia. O número de mortes em combate caiu, assim como o número de mortes decorrentes do terrorismo. Esse foi o fato que mais influenciou nesse aumento no ‘Índice de Paz’”, afirma Thomas Morgan, pesquisador do Instituto que participou da elaboração do programa.

O Afeganistão aparece no fim do ranking, atrás de Síria, Sudão do Sul e Iêmen, que pela primeira vez aparece nas cinco últimas posições. O Brasil caiu dez posições, agora ocupando o 116º lugar, com a classificação de “risco médio à paz”. Entre as regiões, a Europa aparece como a mais segura, enquanto o Oriente Médio é visto como o mais perigoso.

No caso da América Latina, o destaque negativo foi a Nicarágua, que enfrentou uma onda de repressão a manifestações contra o presidente Daniel Ortega. O país, que também convive com as guerras de gangues, tráfico de drogas e altos níveis de encarceramento, caiu 58 posições no ranking. Honduras, Venezuela e Cuba também registraram pioras significativas.

Ao falar do Brasil, o relatório destaca que nove dos indicadores do país tiveram queda acentuada, o que explica a perda de dez posições no ranking. Os altos níveis de encarceramento, confrontos envolvendo traficantes e mortes violentas contribuíram para a piora na avaliação. O Brasil aparece entre os dez países com as maiores taxas de homicídio, sem perspectiva de melhora. O estudo considera ainda que o nível de polarização política, especialmente depois da eleição de 2018, deve continuar elevado, ainda mais durante a votação de temas sensíveis, como a reforma da Previdência.

Se olharmos para os indicadores, sim, vemos uma deterioração, aumento nos crimes violentos, níveis de conflito interno, de instabilidade política. Esses problemas não podem ser resolvidos da noite para o dia. Se olharmos as eleições no Brasil, podemos perceber uma tensão política. Não importa a força do governo, não importa se as políticas dele são boas, esse tipo de problema leva tempo para ser resolvido. É mais fácil entrar em um conflito do que sair dele”, afirma Thomas.

Segundo o relatório, o custo econômico da violência no Brasil, incluindo gastos diretos e indiretos, superou os US$ 297 bilhões em 2018 , equivalente a R$ 1,15 trilhão, pela cotação do Banco Central. O valor corresponde a 9% do Produto Interno Bruto do país.

Já na avaliação mundial, o impacto econômico da violência chegou a US$ 14,1 trilhões em 2018. Houve aumento de 3,3% no valor em relação a 2017, com destaque para os gastos decorrentes de mortes violentas e crime. Por outro lado, os gastos com conflitos armados caíram 28%.

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