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Colunistas Precedente perigoso

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Ministro Edson Fachin durante sessão plenária do STF. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O voto do ministro Edson Fachin no processo de impugnação da candidatura de Lula da Silva no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) abre um precedente curioso e perigoso no STF (Supremo Tribunal Federal), ao avalizar uma recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU. Fachin fez vista grossa para o relatório do ministro-relator Luís Roberto Barroso, que alertou o endosso de apenas 2 dos 18 membros do comitê, e que o grupo é administrativo – e não deliberativo como o Conselho de Direitos Humanos da entidade, este sim, com 47 representantes de países membros. Imagine o cenário: Com o voto de Fachin, a partir de hoje, um réu pode contestar uma sentença do STF e recorrer a este Comitê. Mesmo que apenas um membro se pronuncie e peça o impeachment de um ministro do Judiciário, a mais Alta Corte levar adiante o assunto?

Mico

O que se comenta desde sexta-feira entre portas de grandes bancas é que Fachin, um grande jurista, atropelou a Lei da Ficha Limpa, ficou isolado no voto e pagou mico da sua vida.

Povo não perdoa

Em Brasília, o ministro Fachin já ganhou nas ruas o apelido de Fachinha (pronuncia-se o ‘ch’ como ‘q’: Fachinha Afiada.

Embolou

Sem Lula, no cenário mais indefinido desde a eleição de 89, cinco candidatos agora têm chances de crescer e ir a eventual 2º turno: Jair, Geraldo, Marina, Ciro e Haddad.

Pista livre

Circula nas redes e no whatsapp desde sexta-feira uma suposta nota da UDC – União dos Caminhoneiros do Brasil, anunciando nova greve geral dentro de 10 dias, com críticas ao governo federal por não cumprir parte do acordo, críticas ao aumento do litro do combustível nas refinarias, mas – o curioso – solidariedade aos funcionários da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), cobrando a direção para abertura de postos de fiscalização. Isso chamou a atenção: não é praxe essa aliança.

Bomba cheia

Até ontem, apesar do boato e de alguma correria de motoristas a postos de gasolina, nada aconteceu. Um diretor do porto de Suape – responsável pelo abastecimento de combustível de Pernambuco e boa parte do Nordeste – soltou áudio no fim do domingo tranquilizando contatos, garantindo que o entra e sai de caminhões estava normal.

Descarrilou

Não passou de passeio a Lisboa a comitiva do Estado criada em 2011, após acidente com mortes no bondinho de Santa Teresa do Rio, para melhorar os serviços do bonde turístico na cidade.

Olho na porta

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), tem perdido o sono com a possível revelação do conteúdo da delação de Aldo Guedes, que era o operador do PSB de Pernambuco.

Voto em rede

Uma pequena amostra do poder de mobilização de eleitores de Jair Bolsonaro nas redes sociais. A Coluna soltou enquete no Twiiter com a pergunta: “Você concorda com as ideias de Bolsonaro?”. Foram 1.115 votos de internautas de todo o País, em 24 horas, nos últimos dias 29 e 30 de agosto: 78% responderam sim, e 22% não.

Toga quente

Em outra enquete, na sexta-feira à noite, durante a votação da impugnação de Lula da Silva, perguntamos no Twitter: “Você acredita na lisura dos ministros das Cortes superiores do Brasil?”. Houve 126 votos em 20 horas: 90% disseram não, 6% sim, e 4% responderam depende do Tribunal.

Insatisfação geral

A pouco mais de um mês da eleição, as pesquisas continuam a indicar que o povo está insatisfeito com todos os candidatos, em vários Estados, confirmando a tese de que os eleitos chegarão ao cargo rejeitados, com a missão de reverter a confiança do povo.

Maior colégio

Não é diferente na disputa para o governo de São Paulo. A Paraná Pesquisas ouviu 2 mil eleitores em 85 cidades paulistas, e perguntou em quem não votaria “de jeito nenhum”. O governador Márcio França (PSB) tem 55,3% de rejeição; índice que chega a 58,1% para o petista Luiz Marinho. João Dória (PSDB) aparece com 47,4%, e Paulo Skaf (MDB), que duela com o tucano pelo governo, surge com 44,1%.

Água na fonte

Nenhum candidato a presidente fala na importância da preservação de matas e água – tampouco se vê Marina Silva, ex-ministra do tema, sobre isso. Mas não passa batido no Distrito Federal, que já sofreu com racionamento. Candidatos ao GDF passaram ontem pela Serrinha do Paranoá, região estratégica para o fornecimento de água (30% da água potável do Lago) para debate com a comunidade sobre preservação da região.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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