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Brasil “Precisa investigar para tudo se esclarecer”, disse o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sobre as movimentações na conta do ex-assessor de Flávio Bolsonaro

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Para ministro, capitalização é fundamental para gerações futuras. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou na terça-feira (11) que é preciso investigar as movimentações financeiras na conta de Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Responsável pela transição de governo, Onyx foi questionado sobre a reportagem segundo a qual um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) aponta que depósitos de outros assessores na conta de Fabrício Queiroz coincidem com as datas de pagamento da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

“Olha, isso precisa ter uma investigação para que tudo se esclareça. O presidente Bolsonaro é um homem que sempre se pautou pela verdade, não teme a verdade, e a gente tem total tranquilidade dessa circunstância e em qualquer outra. A longa vida pública dele é o atestado maior. Precisa investigar para tudo se esclarecer”, afirmou Onyx na terça-feira.

O relatório do Coaf levanta a possibilidade de os saques e os depósitos na conta de Fabrício Queiroz terem sido feitos para ocultar a origem ou o destino final do dinheiro que passava todos os meses pela conta do ex-assessor. Investigadores dizem que a quebra do sigilo bancário dos envolvidos poderia ajudar a esclarecer as dúvidas. Segundo o relatório do Coaf, nove ex-assessores do filho de Flávio Bolsonaro repassaram dinheiro para o motorista e, de acordo com o conselho, a movimentação suspeita na conta de Fabrício Queiroz soma R$ 1,2 milhão durante um ano. “Na minha opinião, a gente tem que ter paciência, aguardar a investigação para poder fazer o juízo depois”, avaliou o futuro ministro da Casa Civil.

Versões

A assessoria de Flávio Bolsonaro declarou que ele não é investigado e que está à disposição para prestar os esclarecimentos às autoridades, acrescentando que o filho do presidente eleito é o principal interessado em que tudo se esclareça o quanto antes.

Caixa dois

Lorenzoni afirmou ao programa Canal Livre, da Band, que o mais importante para ele é se “resolver com Deus” sobre o caso do recebimento de caixa dois da JBS/Friboi. A entrevista com Onyx foi exibida na segunda-feira (10). Na sexta-feira (07), em entrevista coletiva a jornalistas em São Paulo, o ministro disse que “resolver” o caso com a autoridade divina “é importante” para ele.

Segundo delatores da JBS/Friboi, o futuro chefe da Casa Civil teria recebido R$ 100 mil em 2012 e R$ 200 mil em 2014 para campanhas eleitorais, e ele próprio já admitiu ter usufruído dos recursos. O caso é investigado pela PGR (Procuradoria-Geral da República), que obteve a autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para apurá-lo.

Onyx voltou a insistir que errou ao não declarar os valores doados pela JBS, mas disse que o caso não pode ser configurado como corrupção. Durante a entrevista, Onyx mostrou uma tatuagem no braço com uma frase bíblica, que teria feito para tentar se aliviar do erro.

“Quando isso [a prática de caixa 2] aconteceu, eu sofri muito. Dentro do que eu acredito, eu entendi que eu tinha que fazer isso. Depois que eu fiz, e depois que eu pude me sentir em paz, eu fiz uma coisa há dois anos. Aqui [mostrando o braço] está o João 8:32: ‘A verdade vos libertará’. Isso é para me lembrar do dia que eu errei. Isso é para mim, não é para sair por aí mostrando.” O mesmo versículo é citado frequentemente pelo presidente eleito Jair Bolsonaro desde a campanha eleitoral.

O ministro disse ainda que foi levado a praticar caixa dois por se tratar de uma “regra” em Brasília. E repetiu que a abertura da investigação pela PGR lhe dará a oportunidade de prestar esclarecimentos.

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