Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 30 de dezembro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Os prefeitos de todo o País sequer tiveram tempo para comemorar a decisão do Ministério da Fazenda de emitir as ordens de pagamento aos municípios referentes aos recursos do programa de repatriação. A medida, que visa garantir que as prefeituras recebam o repasse ainda nesta sexta-feira. Era previsto um depósito de R$ 4,4 bilhões para 5,6 mil municípios.
No entanto, o ministro Evandro Carreiro, do Tribunal de contas da União, emitiu parecer proibindo essa transferência ainda em 2016. A Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional entraram com recurso no Tribunal de Contas da União, na noite de ontem, para tentar reverter a decisão do ministro.
Carreiro e a propina da UTC
O ministro ganhou notoriedade no início deste ano, depois que o jornal O Globo denunciou que ele era o relator do processo de leniência da UTC, mesma empresa que segundo o Supremo Tribunal Federal, teria lhe repassado propinas de contratos com a Petrobras.
Delegados estressados
Até agora guardando silêncio obsequioso, os delegados de polícia estão reduzindo drásticamente suas atividades, insatisfeitos com o tratamento que o Executivo tem dispensado à categoria. O parcelamento do 13 salário em 12 vezes foi a gota d’agua. A Asdep (Associação dos delegados de Polícia) poderá se manifestar oficialmente nas próximas horas.
Sem trânsito
Como se ainda estivesse em campanha eleitoral, o futuro prefeito de Porto Alegre Marchezan Júnior, continua falando sem parar. A cada dia perde ainda mais aliados. Inclusive no seu núcleo mais próximo. A indicação de Kevin Krieger para o cargo de secretário de Relações Institucionais pacificou parte do PP. Até agora, ele já indicou 10 ocupantes das 15 secretarias do seu governo.
PDT quase fora
Quem conversa com a maioria dos líderes do PDT ouve a mesma posição: em “off”, o partido está fora do governo Sartori, para desligar-se do desgaste político, e espera apenas o momento de formalizar esta decisão. Oficialmente, porém, o discurso é mais brando, pois leva em conta que a decisão precisará ser acompanhada da entrega de todos os cargos de confiança.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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