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Colunistas Prefeitos querem dialogar com o Congresso

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Ministro Eliseu Padilha foi visto em voo comercial. (Foto: (Pedro Marques/Especial/SAC)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Flávio Pereira

Na entrevista coletiva que abriu nessa segunda-feira a programação da 18 Marcha dos Prefeitos, em Brasília, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, apresentou o quadro sombrio que espera pelos gestores públicos. “Já era um quadro insustentável, agravado agora pelos cortes do governo”, explicou.

Alguns números

Ziulkoski lembra que “hoje existem 390 programas do governo federal com Estados e municípios e, em praticamente todos eles, a União não cumpre a sua parte”. A solução? “Simples: os prefeitos deveriam devolver todos os programas ao governo federal”. O dirigente da CNM deu apenas dois exemplos da presença do governo em programas sociais: “Na merenda escolar, o governo paga 30 centavos cada merenda, e ainda assim atrasa o pagamento, e as Upas, que custam R$ 300 mil por mês, os municípios acabam arcando sozinhos com este custo. O governo apenas dá o prédio, que acaba se transformando num elefante branco”.

A força do Congresso

Incomodado pelo fato de o governo federal não ter confirmado até essa segunda-feira quem estaria presente na abertura oficial da 18 Marcha dos Prefeitos, o presidente da CNM minimizou o fato, dizendo que “para nós prefeitos, é importante que seja confirmada a presença dos presidentes da Câmara e do Senado, já que todos dizem que hoje quem está governando o País é o Congresso Nacional”.

Reforma política
Em relação à reforma política, Paulo Ziulkoski revela que “um levantamento que fizemos com prefeitos de todo o País demonstra que 95% deles é favorável à coincidência das eleições”. Esta seria a solução para unificar os orçamentos dos municípios com União e Estados. “Hoje, quando os governos da União e dos Estados se elegem, os prefeitos já estão no meio da execução dos seus orçamentos”, explica Ziulkoski.

O golpe da duplicação

O prefeito de Pantano Grande, Cássio Nunes (PP), afirmava nessa segunda-feira, para quem quisesse ouvir na Câmara dos Deputados, que “fomos vítimas de uma grande mentira protagonizada por vários integrantes do governo federal e do Partido dos Trabalhadores”. Referia-se à alardeada obra de duplicação da BR-290 no trecho Porto Alegre-Pantano Grande. Para o prefeito, “o anúncio desta obra dias antes da última eleição serviu apenas para ludibriar o eleitor”. Esta semana, a empresa que realizava os projetos na região de Pantano desmontou seu canteiro de obras.

Ministro e Fiscal

Os passageiros do voo 1261 da Gol, que partiu nessa segunda-feira, no início da manhã, de Porto Alegre com destino a Brasília, encontraram na fila de embarque o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha. Aos que o cumprimentavam, Padilha explicava que prefere continuar usando os voos comerciais, “para fiscalizar de perto os voos e os aeroportos que a nossa pasta está gerindo”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/prefeitos-querem-dialogar-com-o-congresso/ Prefeitos querem dialogar com o Congresso 2015-05-25
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