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Por Redação O Sul | 16 de janeiro de 2017
O monitoramento inteligente do Aedes aegypti (MI Aedes) realizado pela prefeitura de Porto Alegre indica que o IMFA (índice médio de infestação de fêmeas adultas) do inseto vetor da dengue, zika e chikungunya na Capital mantém a condição de alerta.
O dado é obtido a partir do monitoramento semanal em 935 armadilhas para captura do mosquito adulto em 31 bairros da cidade considerados como vulneráveis para a dengue e com o histórico de casos de dengue, zika e chikungunya confirmados.
O IMFA entrou na condição de alerta entre os dias 18 e 24 de dezembro do ano passado – quando o percentual alcançou 0,36. Com isso, a população deve manter e incrementar as medidas de controle do vetor, dentre elas verificação e eliminação de água parada em pátios, calhas, ralos, além de descarte de resíduos inservíveis, entre outras.
O aumento da infestação é comum no verão, quando são registradas temperaturas mais elevadas e mais chuvas. Além disso, como são mais frequentes as viagens, acúmulo de água pode acontecer com mais frequência, já que, muitas vezes, os moradores não estão em casa para fazer a verificação semanal necessária para evitar os criadouros do mosquito vetor.
Status “crítico”
O médico veterinário Luiz Felippe Kunz Júnior, da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, diz que é possível que ainda em janeiro, a infestação aumente ainda mais, passando da condição de alerta para o status “crítico”.
Os órgãos de saúde da prefeitura lembram a importância de os moradores manterem a vigilância sobre suas residências, pátios, calhas, ralos, visando diminuir a proliferação do inseto.
No site www.ondeestaoaedes.com.br (Onde Está o Aedes?), da prefeitura, no menu Prevenção são apresentadas dicas para evitar criadouros e formas de eliminação do mosquito.