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Brasil Presidente do Conselho de Ética arquiva pedido de cassação de Aécio Neves

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(Foto: Reprodução)

O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), informou nesta sexta-feira (23) aoG1 ter arquivado o pedido de cassação de Aécio Neves (PSDB-MG).

Mesmo com a decisão de João Alberto de arquivar o processo, qualquer integrante do conselho pode recorrer, em até dois dias úteis, desde que conte com o apoio de cinco parlamentares.

Após as delações da JBS se tornarem públicas, no mês passado, os partidos Rede e PSOL pediram ao conselho que cassasse o mandato de Aécio por quebra de decoro parlamentar.

O tucano está afastado do mandato desde o mês passado, por determinação do Supremo Tribunal Federal.

Segundo o Ministério Público Federal, Aécio Neves agiu em conjunto com o presidente Michel Temer para barrar as investigações da Operação Lava Jato.

Com base nas delações da JBS, o Ministério Público denunciou Aécio pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça.

Relembre o caso

Em delação premiada à PGR (Procuradoria Geral da República), o empresário Joesley Batista – um dos donos do frigorífico JBS –, entregou uma gravação de 30 minutos na qual o senador e presidente nacional do PSDB pede R$ 2 milhões para, supostamente, pagar a defesa dele na Lava Jato. A delação foi homologada pelo ministro Fachin.

O Ministério Público Federal chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal a prisão de Aécio, mas o ministro Luiz Fachin, relator da Lava Jato, rejeitou o pedido e não levará o caso ao plenário, que só poder tomar alguma decisão se a Procuradoria Geral da República recorrer.

Aécio e Joesley também teriam se encontrado em São Paulo, no Hotel Unique, em 24 de março. Antes, a irmã do senador, Andréa Neves, já havia abordado o empresário por telefone e WhatsApp sobre o pedido e afirmado que o criminalista Alberto Toron seria o defensor de Aécio. Os procuradores tiveram acesso às mensagens entre Joesley com Andréa.

No hotel, o empresário perguntou a Aécio quem pegaria o dinheiro, e o senador respondeu: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred [primo de Aécio] com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do c*****”.

O primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores da campanha do tucano a presidente em 2014.

Quem entregou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS Ricardo Saud. Ele também é delator junto com Wesley, Joesley e mais quatro pessoas. Foram feitas quatro entregas de R$ 500 mil cada uma, e a PF filmou uma delas.

O senador é alvo de sete investigações no Supremo. Cinco deles já faziam parte da lista de Fachin, abertos a partir de delações da empreiteira Odebrecht. Em um deles, será investigado por ter pedido vantagens indevidas para a campanha dele à Presidência em 2014. Outros dois foram abertos a partir de delação do senador cassado Delcídio do Amaral, sobre Furnas e o mensalão. (AG)

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https://www.osul.com.br/presidente-conselho-de-etica-arquiva-pedido-de-cassacao-de-aecio-neves/ Presidente do Conselho de Ética arquiva pedido de cassação de Aécio Neves 2017-06-23
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