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Mundo Presidente da Argentina pede que o sucessor de Michel Temer mantenha as reformas no Brasil

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"Vejo bem as reformas no Brasil. Tudo que dá fôlego a nossos sócios ajuda a nós", disse Macri. (Foto: Reprodução)

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse nesta quinta-feira (25) “ver com bons olhos” as reformas no Brasil e pediu que elas sejam mantidas pelo próximo presidente do País. Macri afirmou que a Argentina precisa ser um sócio forte do Brasil e disse esperar que as investigações da Lava-Jato continuem – o país vizinho também investiga o esquema de corrupção da Odebrecht.

“Vejo bem as reformas no Brasil. Tudo que dá fôlego a nossos sócios ajuda a nós [na Argentina]. Tenho defendido firmemente um Mercosul forte e, como já disse muitas vezes, me sinto em parte brasileiro”, disse Macri após discursar na plenária do 48º encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

O presidente da Argentina exortou a continuidade das investigações da Lava-Jato, que já atingem mais de 30 países, sendo a Argentina um dos principais. “Que continuem, pedimos que a Justiça brasileira siga investigando, e que saibamos a verdade, quem são os que cobraram na Argentina pelas obras da Odebrecht”, declarou.

A empreiteira brasileira é investigada no país por nove obras em que é suspeita de ter pago propina para obter contratos superfaturados, incluindo a de um gasoduto e de uma linha ferroviária, após delações premiadas no Brasil indicarem a prática. A Odebrecht afirma que cabe a suas subcontratadas dar informações sobre o caso e nega ter havido ágio.

Macri também alfinetou a sua antecessora, Cristina Kirchner, que em oito anos no governo praticamente tirou o país do mapa dos fóruns e investimentos internacionais. Essa é a segunda participação de Macri em Davos – a primeira, no ano passado, se deu pouco mais de um mês após assumir a presidência, como sinal de afirmação de sua agenda liberal globalista. Ele falou, porém, para um salão parcialmente ocupado, com menos público até que o brasileiro Michel Temer.

Em seu discurso sucinto no Fórum, Macri enumerou dados da economia, ofereceu a investidores a oportunidade de investir em turismo e mineração no país, citando inclusive a exploração de gás natural no campo de Vaca Morta, na Patagônia, que encontra resistência de ambientalistas e ativistas indígenas que defendem a população mapuche na região.

Ele também se mostrou otimista quanto a um acordo comercial entre a União Europeia e Mercosul, prometendo abordar o assunto com o presidente da França, Emmanuel Macron, com quem se reunirá nesta sexta-feira (26). “Dizem que o entrave é agricultura, e isso aponta para a França”, afirmou na plenária. “Espero voltar com boas notícias”, completou.

Questionado sobre a crise na Venezuela, o presidente argentino disse não estar otimista. “As coisas vão de mal a pior”, afirmou Macri. “Não estou otimista. Tenho pedido nos últimos anos eleições abertas e livres, mas a Venezuela não respeita os direitos humanos, não é uma democracia.”

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https://www.osul.com.br/presidente-da-argentina-pede-que-o-sucessor-de-michel-temer-mantenha-as-reformas-no-brasil/ Presidente da Argentina pede que o sucessor de Michel Temer mantenha as reformas no Brasil 2018-01-25
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