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Brasil Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia sonha com a Presidência da República, mas acha que agora “não é o momento”

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Em evento, deputado diz não ter base eleitoral para ser eleito em cargo do Executivo. (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Após ter o nome mencionado pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles como possível candidato a vice-presidente, apoiado pelo presidente Michel Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou alimentar expectativas, apesar de admitir que “sonha” com a ideia.

O deputado, no entanto, avaliou que hoje não se elegeria nem mesmo governador do Rio de Janeiro, seu Estado. A declaração foi dada ao receber o prêmio de “Personalidade Política do Ano”, oferecido pela Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços), nesta segunda-feira, em São Paulo.

“É claro que eu sonho, mas eu acho que não é o momento. Acho que o momento de discutir uma candidatura presidencial minha é quando eu tiver base eleitoral pra isso. Eu não tenho base eleitoral no meu Estado. Tenho boas condições de me reeleger deputado, mas não tenho votos pra me eleger governador, e muito menos presidente do Brasil”, disse.

Segundo o presidente da Câmara, apesar de o seu nome estar sendo mencionado por “algumas pessoas”, ele tem melhores condições de servir ao País como parlamentar, sendo ou não presidente da Casa.

“Eu acho que eu ajudo muito, pela experiência que eu tenho vivido como presidente, pela minha capacidade de diálogo com todos os partidos, eu acho que ajudo muito o Rio de Janeiro e o Brasil continuando deputado federal.

Maia também criticou a declaração de Meirelles, que disse em entrevista acreditar que o presidente Michel Temer terá um candidato à Presidência em 2018 e que ele não será Geraldo Alckmin (PSDB).

“Com todo respeito ao ministro Henrique Meirelles, acho que esse embate nesse momento não colabora, atrapalha. O PSDB é um partido importante, nos ajuda, votou conosco as reformas mais importantes que votamos desde que eu assumi a presidência da Câmara. Acho que não se deve tratar (assim) partidos que tem convergência ideológica com os nossos temas. Sem o PSDB, nós não temos nenhuma condição de votar a reforma da Previdência. Então, se está se trabalhando pra excluir o PSDB, significa que está se trabalhando contra a reforma da Previdência”, avaliou.

PSDB

O PSDB já é considerado fora da base do governo. No último sábado (2) o futuro presidente do partido, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin esteve com o presidente Michel Temer na cerimônia do Minha Casa, Minha Vida, em Limeira (SP). Alckmin evitou falar sobre a saída.

“Quero dizer ao presidente Temer que conte conosco, a boa política é buscar entendimento, entendimento para resolver os problemas do Brasil e melhorar a vida das pessoas”, afirmou.

Durante o evento, os dois riram conversaram e depois ainda tiveram uma conversa reservada em um dos trajetos da viagem. A negociação é para uma saída menos traumática possível.

“Será uma coisa cortês e elegante, como é do meu estilo e como é do estilo do governador, não é? Eu tenho certeza que o PSDB deu uma grande colaboração para o governo”, disse o presidente Temer.

O PSDB tem 46 deputados e qualquer voto está fazendo diferença na votação da reforma da Previdência. E o presidente Temer disse no fim de semana que vai fazer de tudo para votar ainda este ano a proposta de emenda à Constituição, que precisa de no mínimo 308 deputados para ser aprovada.

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