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Brasil Presidente da CCJ se nega a cortar fala de deputados para acelerar análise da denúncia contra Temer

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Acordo feito entre Rodrigo Pacheco e líderes da base e oposição garante a palavra de membros e não membros da comissão. (Foto: AG)

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), rechaçou nesta terça-feira (11), em entrevista, a possibilidade de aceitar, como quer o governo, a quebra de acordo com parlamentares que garante que os deputados tenham tempo para debater e discursar na sessão da denúncia contra Michel Temer.

O Planalto quer acelerar a denúncia contra Temer a tempo de votá-la em plenário nesta sexta-feira (14). Para isso, precisa diminuir o número de oradores que falarão na CCJ. “Se o governo quiser agilizar, que peçam para os deputados da base aliada não falarem. Podemos avançar pela noite mas não podemos quebrar acordo. Essa posição do governo é desnecessária pq no mais tarde encerraremos na sexta e a votação em plenário pode ser na segunda, na semana que vem”, disse.

Parlamentares aliados de Temer discutem um requerimento para encerrar os debates. O Planalto também orientou ministros a procurarem Pacheco em busca de uma negociação. “Se tiver requerimento que encerre discussão, quebrando o acordo, eu vou ver regimentalmente se eu posso deixar de apreciá-lo ou não. Mas eu sinceramente não estava considerando a hipótese de haver a quebra de acordo de algo tão básico que é a fala de deputados na CCJ”.

O acordo feito entre Pacheco e líderes da base e oposição, na semana passada, garante a palavra de membros e não membros da comissão. Todos os 132 membros da comissão poderiam falar por até 15 minutos na fase de discussões. Além disso, 40 não membros, sendo 20 favoráveis a denúncia e 20 contrários, poderiam fazer uma sustentação oral por até 10 minutos.

“O acordo por mim será mantido. Quando fizemos o acordo, nenhum deputado fez objeção”. Diante da posição de Pacheco, a ordem no Planalto é pedir aos líderes da base aliada que peçam aos deputados de suas bancadas que abram mão do seu tempo de fala – assim, acredita o governo, dará tempo para conseguirem votar na sexta-feira a denúncia em plenário. (AG)

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