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Brasil Por questões de segurança, a presidente do Supremo desistiu de visitar o presídio em Goiás onde nove detentos morreram

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“Ou sairá uma proposta objetiva sobre o assunto ou teremos que ter outro caminho. Espero que aconteça a conciliação”, afirmou Cármen. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

Após quase 4h de reunião com autoridades na manhã dessa segunda-feira, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, desistiu de visitar o presídio onde ocorreram rebeliões, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital goiana. A assessoria de imprensa do STF informou que a visita foi cancelada por “questões de segurança”.

A ministra, que também acumula a presidência do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), chegou ao TJ-GO (Tribunal de Justiça do Estado de Goiás) por volta das 8h50min. No local, se encontrou com autoridades como o presidente do órgão, Gilberto Marques Filho, e o governador do estado, Marconi Perillo (PSDB).

Em pauta, estavam os três motins que ocorreram em apenas cinco dias no Complexo Prisional – dois na Colônia Agroindustrial do Semiaberto e um na POG (Penitenciária Odenir Guimarães), de regime fechado.

Na ocasição das rebeliões, Perillo pediu, em entrevista, uma reunião “imediata” com a ministra para discutir o sistema prisional. Antes disso, a presidente do STF já havia ordenado uma vistoria na Colônia Agroindustrial.

Comando Vermelho

O líder do Comando Vermelho em Goiás, o traficante Stephan de Souza Vieira, conhecido como BH, disse em depoimento à polícia que pagou R$ 100 mil para fugir do presídio em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. De acordo com a delegada Mírian Vidal, BH e a esposa levavam uma vida de luxo no Rio de Janeiro, e foram presos após passarem um dia juntos em Búzios.

A delegada afirmou que Stephan nega que faz parte da facção criminosa, mas a polícia já tem provas de que ele é um dos líderes do grupo em Goiás. “Ele estava morando em uma cobertura de luxo, em bairro de luxo, com veículo de luxo na garagem, aproximadamente R$ 7 mil em um cofre e tinha passado do dia em Búzios com a esposa”, contou.

O traficante foi preso no domingo, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, e foi transferido em um voo comercial para Goiânia, no fim da noite. Ele passou a noite na Penitenciária Odenir Guimarães e foi levado para o Núcleo de Custódia até que, atendendo a determinação da Justiça Federal, seja transferido para uma unidade federal.

BH havia fugido em um carro de luxo da Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em novembro do ano passado. A fuga dele gerou o afastamento de três servidores do sistema prisional. Segundo a delegada, apesar de o traficante ter revelado o pagamento de R$ 100 mil pela fuga, os responsáveis ainda não foram identificados.

“Nós estamos investigando ainda. Ele afirmou que pagou esta quantia, agora vamos descobrir quem estava envolvido nesta fuga”, afirmou a delegada. A princípio, havia a suspeita de que Stephan estivesse ligação com as três rebeliões registradas no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, mas, segundo a corporação, a participação dele, até então, está descartada. O primeiro motim, ocorrido na unidade de onde o traficante fugiu, deixou 9 mortos e 14 feridos.

Segundo o delegado André Fernandes, que investiga as rebeliões ocorridas no Complexo Prisional, não há relação dos motins com o líder do Comando Vermelho.

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