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Mundo Presidente interina da Bolívia diz que anunciará eleições “em breve”

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Áñez fez este anúncio após se reunir com um delegado da União Europeia, León de la Torre. (Foto: Reprodução/Twitter)

A presidente interina autoproclamada da Bolívia, Jeanine Áñez, disse no domingo (17) que vai anunciar “muito em breve” a convocação de novas eleições “transparentes”. A declaração é uma tentativa de conter a onda de protestos que levou o ex-presidente Evo Morales à renúncia e já deixou 23 mortos.

Áñez fez este anúncio após se reunir com um delegado da União Europeia, León de la Torre, que também se disse otimista sobre os “avanços na mesa de diálogo” entre o governo interino e setores leais a Morales. De la Torre afirmou que a administração boliviana está consciente da necessidade de convocar rapidamente eleições.

De acordo com o jornal La Razon, porém, não há sinais de que o legislativo está organizando uma sessão para discutir novas eleições. Os presidentes do Senado, Eva Copa, e da Câmara dos Deputados, Sergio Choque, ambos do Movimento ao Socialismo (MAS), partido de Morales, convocaram a uma sessão para terça-feira (19), mas o senador Óscar Ortiz descartou a participação dos parlamentares da oposição.

Protestos continuam

Os protestos de rua persistem em El Alto, La Paz e, principalmente, Cochabamba (centro), bases de apoio de Morales. Na sexta-feira, em Cochabamba, camponeses cultivadores de coca entraram em confronto com o exército e a polícia, deixando nove mortos. A CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) afirma que 23 o número de vítimas em quase um mês de confrontos.

Decreto polêmico

O governo provisório aprovou na quinta-feira (14) o polêmico decreto 4078, que exime de responsabilidades penais as Forças Armadas na sua atuação pela manutenção da ordem pública. A CIDH considerou “grave” a aprovação do projeto. “O grave decreto da #Bolívia ignora os parâmetros internacionais de Direitos Humanos e estimula a repressão violenta”, advertiu a CIDH no Twitter.

O ministro da Presidência, Jerjes Justiniano, no entanto, garantiu em declarações à imprensa que o decreto “não é uma licença para matar, só define a tarefa das Forças Armadas com uma base constitucional de garantir a estabilidade do país”.

 

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