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Geral Preso homem que torturou e matou a companheira grávida no litoral gaúcho

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Dois irmãos do acusado também foram presos durante a operação policial em Rio Grande. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil prendeu na quinta-feira (18), em Rio Grande, no Litoral Sul do Estado, um homem de 27 anos por feminicídio. Ele confessou ter matado a sua companheira, de 28 anos, que estava grávida. O crime ocorreu na quarta-feira (17) e foi motivado por ciúmes.

A vítima foi torturada, escalpelada e morta a facadas, de acordo com a Polícia Civil. Os policiais encontraram cabelos da mulher e muitas marcas de sangue na residência onde ocorreu o assassinato. O bebê que ela esperava também não sobreviveu.

Segundo o delegado Roberto Sahagoff, durante a ação policial, dois irmãos do acusado foram presos por tráfico de drogas. Na casa onde estavam os investigados, foram apreendidos um revólver municiado com numeração raspada, 85 gramas de crack, 280 gramas de maconha, três balanças de precisão e um veículo.

Justiça

O Tribunal do Júri da Comarca de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, condenou por feminicídio triplamente qualificado Marcelo Luis Silva Coelho, em uma sessão que atraiu dezenas de pessoas na quarta-feira. O crime ocorreu no dia 26 de junho do ano passado, quando o réu estrangulou e matou por asfixia Daniela Cordeiro, sua ex-companheira.

Conforme a denúncia, ele estava insatisfeito com o rompimento da relação por iniciativa dela. Após o assassinato, Coelho enrolou uma corda no pescoço da vítima e a pendurou em uma viga da casa, fazendo parecer que o caso fosse de suicídio. Ele chegou a confessar o crime.

Em consequência da condenação pelos jurados, o juiz Marcos Henrique Reichelt fixou a pena em 22 anos de reclusão em regime inicial fechado. O réu, preso alguns dias após o fato, não poderá recorrer em liberdade. O juiz comentou na sentença: “Verifico que a culpabilidade do agente, tida como grau de reprovação de seu agir, desborda do ordinário, na medida em que, menos de um ano antes do fato hoje em apreciação, foi sujeito a medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha e, nada obstante, prosseguiu na prática de atos violentos em desfavor de sua companheira”.

Daniela se afastou do réu alguns meses antes do assassinato, tão logo soube que o seu filho havia sido agredido pelo homem, segundo o testemunho de uma delegada. Além da qualificadora de feminicídio, os jurados entenderam que o crime foi cometido com as agravantes de motivo torpe, recurso que dificultou a defesa e meio cruel.

Feminicídio

Feminicídio significa a perseguição e morte intencional de pessoas do sexo feminino, classificado como um crime hediondo no Brasil.  O feminicídio se configura quando é comprovada as causas do assassinato, devendo este ser exclusivamente por questões de gênero, ou seja, quando uma mulher é morta simplesmente por ser mulher.

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