Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de setembro de 2018
A Polícia Civil prendeu em flagrante, na madrugada desta quarta-feira (05), um homem de 23 anos, suspeito do crime de tráfico de drogas. A prisão ocorreu em um bar no Bairro Humaitá, em Porto Alegre.
Conforme as investigações, o preso era responsável por vender cocaína no local, que fica a menos de 300 metros de uma creche. A ação faz parte da Operação Anjos da Lei e foi efetuada por meio da 3ª DIN (Delegacia de Investigações do Narcotráfico), do Denarc (Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico).
Com o suspeito, foram apreendidos dinheiro e buchas de cocaína prontas para venda. Segundo o titular da 3ª DIN, delegado Rafael Pereira, a proximidade da creche com o ponto de venda de drogas estava expondo a risco a comunidade.
“Por isso, após o recebimento da denúncia, a ação do Denarc foi imediata”, avaliou. Já o delegado Mario Souza reforçou a importância de denúncias vindas da comunidade, pois são fundamentais para o trabalho da Polícia Civil.
Laboratório em Canoas
Um laboratório de ecstasy localizado na cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi desativado pela Polícia Civil na segunda-feira (03). No local, foram apreendidos comprimidos de ecstasy prontos e embalados para a comercialização, assim como grande quantidade de insumos variados para a produção da droga.
Segundo o delegado Joel Souza de Oliveira, a ação ocorreu após a prisão de indivíduo investigado por tráfico de drogas. O trabalho de investigação realizado pela 1ª Delegacia de Polícia de São Leopoldo culminou com a descoberta de um laboratório de ecstasy localizado na cidade de Canoas.
O laboratório contava com tubos de ensaio, balão de destilação, coluna de fracionamento, destilador, entre outros objetos utilizados na produção da droga. “Estima-se que no laboratório eram produzidos entre 15 e 20 mil comprimidos de ecstasy mensalmente, e esta produção abastecia várias cidades do Estado. Nas raves (festas eletrônica), o preço final de um só comprimido de ecstasy poderia chegar ao valor de R$ 50”, informou o delegado.
A ação teve ainda um desdobramento na cidade de São Leopoldo quando, em cumprimento a mandado de busca e apreensão, a companheira do investigado foi presa em flagrante. Com ela foram apreendidos ecstasy e outras drogas para comercialização, bem como dinheiro oriundo do tráfico.
Segundo o Delegado Oliveira, “atualmente o ecstasy é uma das drogas sintéticas mais populares entre os jovens. A descoberta de um laboratório afeta esta modalidade do tráfico de drogas na sua origem, e surte grande efeito na prevenção e no combate à criminalidade”.