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Brasil A prévia da inflação oficial brasileira ficou em 0,35% em dezembro

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O IPCA-15 foi divulgado pelo IBGE. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15), considerado a prévia da inflação oficial do País, teve variação de 0,35% em dezembro, pouco acima da taxa de 0,32% de novembro. Com isso, o índice acumulou, em 2017, alta de 2,94%, a menor desde 1998, quando havia registrado 1,66%, informou nesta quinta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram resultados em queda: artigos de residência (-0,27%), comunicação (-0,26%) e alimentação e bebidas (-0,02%). A queda de 0,02% em alimentação e bebidas em dezembro foi menos intensa do que a registrada nos seis meses anteriores.

Vários produtos influenciaram o resultado do IPC-15, a exemplo do feijão-carioca (-5,02%), da batata-inglesa (-3,75%), do tomate (-2,88%), das frutas (-1,40%) e das carnes industrializadas (-1,29%). Mesmo com o grupo em queda, alguns alimentos apresentaram aumento de preços, especialmente, o óleo de soja (1,92%) e as carnes (0,41%).

Nos artigos de residência (-0,27%), a queda foi influenciada pelos itens TV, som e informática (-1,61%) e eletrodomésticos (-0,51%). No grupo comunicação (-0,26%), além das quedas no item aparelho telefônico (-2,24%), o telefone fixo (-0,76%) registrou o realinhamento nos valores do minuto e da assinatura nos planos de algumas operadoras a partir de 08 de novembro.

No lado das altas, a energia elétrica (0,77%), do grupo habitação (0,43%), desacelerou em relação ao mês de novembro (4,42%). Isso devido à vigência, a partir de 1º de dezembro, da bandeira tarifária vermelha patamar 1, com custo adicional de R$ 0,03 a cada quilowatt-hora consumido, nas tarifas cobradas aos consumidores em substituição à bandeira tarifária vermelha patamar 2, que implicava em um custo adicional de R$ 0,05 por cada quilowatt-hora consumido.

A mais elevada variação de grupo ficou com transportes (1,16%), sob pressão da gasolina (2,75%), item que liderou o ranking dos principais impactos individuais, com 0,11 ponto percentual. Houve pressão, também, dos itens passagens aéreas (22,34%) e etanol (4,34%). Cabe destacar que o item ônibus urbano (-1,04%), exerceu o maior impacto negativo no índice do mês (-0,03 p.p.) em razão da redução de tarifa ocorrida no Rio de Janeiro (-5,28%) a partir de 15 de novembro.

Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi registrado em Brasília (0,83%), onde a gasolina (4,91%) e as passagens aéreas (16,50%) se destacaram com, respectivamente, 0,28 ponto percentual e 0,26 ponto percentual de impacto no índice do mês. O menor resultado foi o de Salvador (-0,09%), sob influência do resultado de -2,10% da refeição fora e de -5,17% das frutas.

Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 14 de novembro a 13 de dezembro (referência) e comparados com aqueles vigentes de 12 de outubro a 13 de novembro (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

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https://www.osul.com.br/previa-da-inflacao-oficial-do-pais-e-mais-baixa-desde-1998/ A prévia da inflação oficial brasileira ficou em 0,35% em dezembro 2017-12-21
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