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Brasil A “prévia da inflação” no Brasil tem a menor variação anual em quase 20 anos. A queda nos preços dos alimentos, transportes e artigos de residência pressionou o resultado

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Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação em Porto Alegre. (Foto: Banco de Dados)

O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15), considerado uma prévia da inflação oficial do País, ficou em -0,18% em julho, informou nesta quinta-feira (20) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice é o mais baixo desde setembro de 1998, quando variou -0,44%. Em junho, o IPCA-15 foi de 0,16%.

No acumulado do ano, o indicador acumula alta de 1,44%, bem abaixo dos 5,19% referentes ao mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice caiu para 2,78%, resultado inferior aos 3,52% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores – menor variação acumulada em períodos de 12 meses desde março de 1999, quando registrou 2,64%. Em julho de 2016, a taxa foi de 0,54%.

O grupo dos alimentos, que tem participação de 25% nas despesas das famílias, exerceu o mais intenso impacto negativo no IPCA-15 de julho, com queda de 0,14 ponto percentual. A queda nos alimentos foi ainda mais forte quando considerados os produtos comprados para consumo em casa, que chegaram a ficar 0,95% mais baratos. Todas as regiões pesquisadas apresentaram queda, com variação de -0,37% em Brasília (DF) até -1,61% em Curitiba (PR).

Os preços da maioria dos produtos ficaram mais baixos de junho para julho, com destaque para a batata-inglesa (-19,07%), o tomate (-8,48%) e as frutas (-4%). Na alimentação fora de casa, a variação média foi de 0,20%, com as regiões apresentando resultados entre a queda de 0,41%, registrada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a alta de 1,10% em Goiânia (GO).

Nos transportes, a queda de 0,64% foi influenciada pelos preços dos combustíveis, com -3,16%. O etanol chegou a atingir -4,81%, enquanto o litro da gasolina passou a custar -2,98%. Por outro lado, as passagens aéreas subiram 5,77%. Entre os demais grupos de produtos e serviços pesquisados, as variações mais elevadas ficaram com despesas pessoais (0,31%) e habitação (0,24%).

A respeito dos índices regionais,  Curitiba foi a única região de cobertura do índice que apresentou resultado positivo (0,01%) em razão do reajuste de 7,09% nas tarifas de energia elétrica (3,38%), vigente desde 24 de junho deste ano. No lado das quedas, o destaque ficou com a Região Metropolitana de São Paulo (-0,29%), onde sobressai a queda nos combustíveis (-4,22%), sendo a gasolina, com -3,85%, e o etanol, com -5,88%.

Metodologia

O IPCA-15 é um indicador, calculado pelo IBGE, que mede a inflação entre a segunda metade de um mês e a primeira quinzena do mês de referência. Engloba as famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

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https://www.osul.com.br/previa-da-inflacao-oficial-do-pais-em-julho-e-menor-desde-1998/ A “prévia da inflação” no Brasil tem a menor variação anual em quase 20 anos. A queda nos preços dos alimentos, transportes e artigos de residência pressionou o resultado 2017-07-20
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