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Mundo A primeira grande vitória de Donald Trump é uma enorme queda de impostos para as empresas e os contribuintes mais ricos

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou no Twitter. (Foto: Reprodução)

Ao fim de quase um ano na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ficou a um pequeno passo da sua primeira grande vitória legislativa: por 51 votos contra 49, o Senado aprovou uma proposta que vai reduzir de forma drástica os impostos para as empresas e os contribuintes mais ricos, ao mesmo tempo que autoriza a exploração de petróleo no Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Ártico e põe fim à obrigatoriedade de os cidadãos terem um seguro de saúde.

A vitória foi imediatamente comemorada pelo presidente norte-americano no Twitter: “Estamos um passo mais perto de dar ENORMES cortes fiscais às famílias trabalhadoras de toda a América. Agradecimentos especiais ao líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, e ao presidente Orrin Hatch por terem liderado a discussão do projeto no Senado. Estou ansioso por promulgar a lei antes do Natal!”, escreveu Trump.

A grande reforma fiscal prometida por Donald Trump durante a campanha eleitoral ainda não foi aprovada, mas nunca esteve tão perto de acontecer: a outra câmara do Congresso, a Câmara dos Representantes, já aprovou a sua versão da proposta; depois de o Senado ter aprovado a sua, na madrugada deste sábado (2), falta agora conciliar os dois documentos e enviar essa proposta final para a secretária do Presidente – algo que os líderes do Partido Republicano nas duas câmaras do Congresso querem fazer até ao Natal, a pedido de Donald Trump.

Se esta complexa proposta tivesse de ser resumida a uma única medida para mais fácil compreensão, seria esta: com a reforma fiscal do Partido Republicano, a carga fiscal das empresas vai baixar de 35% para 20% já a partir de 2019; e os impostos para cerca de metade da população também terão queda, embora menos e com um fim anunciado para 2025.

Segundo a comissão independente do Congresso que antevê os impactos financeiros das propostas de lei, a enorme redução de impostos vai beneficiar as grandes empresas e os contribuintes mais ricos em relação aos mais pobres – só 44% dos contribuintes individuais terão uma redução fiscal acima dos 500 dólares (420 euros), e mesmo assim essa redução será temporária, até 2025. Para além disso, a reforma fiscal patrocinada por Donald Trump acaba também com várias deduções agregadas a impostos locais e estaduais, o que vai dificultar o investimento em programas de educação, saúde e transportes públicos, que geralmente favorecem os mais pobres.

Sucesso

O sucesso da proposta que foi discutida no Senado nos últimos dias não estava garantido à partida, e o fracasso da rejeição do Obamacare pairava sobre as cabeças dos líderes do Partido Republicano no Congresso – a diferença é que, desta vez, o senador John McCain anunciou relativamente cedo que iria votar a favor da proposta do seu partido, ao contrário do que fez quando da discussão do fim do Obamacare.

Com esta incógnita resolvida, os líderes do Partido Republicano puderam concentrar-se em satisfazer as exigências de senadores republicanos menos inflexíveis do que John McCain – e a obrigação de garantirem uma vitória no Congresso para Trump, ao fim de dez meses de maioria nas duas câmaras, também deixou os senadores republicanos em uma posição mais difícil para se fazerem de heróis.

 

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