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Mundo A primeira-ministra da Grã-Bretanha disse que não há chance de uma nova votação sobre a saída do país da União Europeia

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A primeira-ministra britânica Theresa May. (Foto: Reprodução)

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, descartou um segundo referendo a respeito da permanência ou saída do país da UE (União Europeia), afirmando que o resultado do pleito de junho de 2016 não tem volta.

“Nós estamos deixando a União Europeia e não há possibilidade de um segundo referendo ou de voltar atrás e eu acredito que isso é importante”, disse May neste sábado durante uma conferência de segurança em Munique.

“As pessoas no Reino Unido acreditam veementemente que, se tomamos uma decisão, os governos não devem chegar e dizer que não, ‘você está errado'”, disse ela quando perguntada se o país consideraria um segundo referendo.

No entanto,  Theresa  falou sobre a necessidade de uma cooperação de segurança privilegiada entre o Reino Unido e a União Europeia, após o Brexit.

“Esta não é uma época, na qual possamos permitir que nossa cooperação se veja inibida, que a segurança dos nossos cidadãos seja posta em perigo por uma competição entre sócios, rigidez institucional e ideologias arraigadas”, adverte ela, segundo trechos antecipados de seu discurso divulgado por sua assessoria. “Devemos fazer o que for mais útil, mais pragmático para garantir nossa segurança coletiva”, acrescenta a premiê, que deve falar durante a conferência de Munique sobre a segurança.

Segundo May, manter uma associação estreita entre a UE e o Reino Unido pós-Brexit seria uma ambiciosa decisão, sem precedentes. Na sexta-feira (16), os diretores dos serviços de Inteligência Estrangeira britânicos (MI6), franceses (DGSE) e alemães (BND) se manifestaram em conjunto – o que é incomum – para garantir que o Brexit não prejudicará sua cooperação.

“Mesmo depois da saída do Reino Unido da UE deve-se manter uma estreita cooperação e continuar compartilhando informação entre os Estados em questões de terrorismo internacional, de imigração clandestina, de proliferação e de ciberataques”, afirmaram em um comunicado conjunto divulgado na página on-line do BND, por ocasião da Conferência de Munique.

Acordo

Um acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia, conhecida como Brexit, deveria criar um equilíbrio que permita que Londres se separe claramente do mercado único da UE, mas mantenha laços econômicos estreitos com o bloco, disse a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, depois de se reunir com a primeira-ministra britânica, Theresa May, na sexta-feira.

Merkel expressou otimismo após as conversas, que descreveu como “um encontro muito construtivo e amistoso”. As duas líderes disseram querer laços econômicos estreitos após o Brexit. O Reino Unido espera negociar um acordo comercial pós-Brexit com a UE que mantenha os altos níveis de acesso ao mercado único. A união diz que os britânicos perderão o acesso se insistirem em seu plano de acabar com a livre circulação de trabalhadores do bloco e não acatar mais os julgamentos do Tribunal de Justiça da União Europeia.

“No final das contas, precisa haver um equilíbrio justo de divergências, do mercado único, por exemplo, e por outro lado uma parceria que não seja muito estreita”, disse Merkel em uma coletiva de imprensa conjunta com May. “Isso pode ser feito, e os 27 [membros da UE] farão com que o relacionamento seja o mais próximo possível, mas que exista uma diferença na filiação [à UE]”, acrescentou. May disse querer um acordo para o Brexit que seja bom para as empresas britânicas e do resto da UE.

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https://www.osul.com.br/primeira-ministra-britanica-theresa-may-defendeu-cooperacao-em-materia-de-seguranca-na-uniao-europeia/ A primeira-ministra da Grã-Bretanha disse que não há chance de uma nova votação sobre a saída do país da União Europeia 2018-02-17
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