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Geral A primeira-ministra britânica Theresa May vence a votação no Parlamento e continua no cargo

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A primeira-ministra britânica Theresa May sorri ao voltar para casa após votação. (Foto: Reprodução)

A primeira-ministra britânica Theresa May venceu a votação no Parlamento e permanecerá no cargo. May enfrentou nesta quarta-feira (12) um voto de desconfiança sobre a liderança do seu partido, o Conservador, depois que mais de 48 correligionários apoiaram a medida.

Foram 200 votos favoráveis à sua manutenção na liderança – e consequentemente como premiê – e 117 contra. Ela precisava de 159 votos para continuar.

Se tivesse perdido, ela deveria renunciar e uma nova votação dentro do Partido Conservador escolheria seu sucessor. Como ganhou, não poderá ser desafiada novamente pelos conservadores por um ano.

May, porém, fez uma concessão e prometeu, antes do início da votação, que não irá liderar o partido nas próximas eleições legislativas, em 2022. Com isso ela irá abrir caminho para a escolha de um novo primeiro-ministro nessa data. Ela não afirmou, no entanto, que não tentará manter o cargo se uma nova eleição geral for convocada antes disso.

Brexit

O principal argumento da primeira-ministra para convencer a maioria de seus correligionários foi o tempo até a data limite do brexit, 29 de março. Ela afirmou que uma troca de liderança poderia atrasar ou mesmo parar a saída do Reino Unido da União Europeia.

“Um novo líder não teria tempo para renegociar um acordo de retirada. Então um de seus primeiros atos teria que ser estender ou rescindir o Artigo 50, atrasando ou até mesmo parando o brexit enquanto as pessoas querem que continuemos esse processo”, disse, fazendo referência ao Artigo 50 do Tratado de Lisboa, que foi acionado no início do processo formal de saída.

A crise no governo foi desencadeada porque muitos membros do Partido Conservador não concordam com o teor do acordo do brexit que May apresentou à União Europeia, afirmando que ele faz concessões demais ao bloco.

Justamente prevendo uma derrota de seu acordo, May adiou a votação no Parlamento, que deveria ter acontecido na terça-feira (11). A nova data ainda não foi anunciada, mas ela diz que será antes de 21 de janeiro.

May e Macron

Humilhados e enfraquecidos, a premiê britânica e o presidente francês, Emmanuel Macron, tentam conter crises internas para se manter no cargo. Os dias têm sido tensos e turbulentos nos dois lados do Canal da Mancha, fazendo naufragar os índices de popularidade de Theresa May, e de Macron.

Ambos foram obrigados a fazer recuos abruptos na direção de seus governos e agora tentam a mesma estratégia para se segurar no posto: ganhar tempo para amainar as profundas crises internas provocadas pelo divórcio entre Reino Unido e União Europeia e pelo movimento dos chamados “coletes amarelos” que se alastra pelo território francês.

 

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